Creio que a questão do "ambiente faz o homem" não seja tão predominante quanto parece, pois o homem também faz o ambiente. Nos preocupamos muito em favelas sociais, distribuição de renda, etc. (não que não estes assuntos não sejam importantes), mas percebo que pouco se fala sobre ética; ser ético, agir com compaixão e nobreza, independentemente de sua condição financeira (eu mesmo não sou nenhum rico, no máximo um classe média tipo C e meu pai saiu de uma situação ainda pior).
É preciso que haja um mínimo de civilidade, ordem e leis morais para que a sociedade não degringole. O que certos grupos andam reivindicando é a decadência moral da humanidade, um vale tudo em prol dos próprios prazeres, um falso discurso de liberdade que só olha pro próprio umbigo e não leva em conta a concatenação causal entre as coisas e os demais, ou seja, um tiro no próprio pé.
Infelizmente o discurso coitadista está em moda, todos são vítimas e impotentes diante da própria situação, assim, ficamos cada vez mais dependentes do estado e não nos percebemos como agentes transformadores da realidade (tudo o que um governo corrupto e autoritário deseja).
Enfim, antes de pensarmos em erradicar a favela social deveríamos nos esforçar em acabar com a favela moral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário