Análise
do Material Didático “Escola sem Homofobia”
Este post pretende analisar o capítulo “Retratos da
Homofobia na Escola” do Material Didático “Caderno: Escola sem
Homofobia”, também conhecido popularmente como “Cartilha Gay”,
cuja veiculação nas escolas brasileiras foi proibida em 2011, pois
foi entendida por grande parte da sociedade como um material
questionável de ensino da sexualidade para crianças e adolescentes.
O Caderno, idealizado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas
Travestis e Transexuais (ABGLT), faz parte do chamado “Kit Gay”,
que é composto, além da cartilha, de uma série de seis boletins,
três audiovisuais com seus respectivos guias, um cartaz e uma carta
de apresentação.
É bastante óbvio que todos devam estar submetidos às
mesmas leis e direitos, independentemente da orientação sexual
“escolhida” e é evidente que mesmo em meio às diferenças é
preciso haver respeito, não-violência e tolerância. Mesmo com esse
pensamento em comum, a visão que será desenvolvida nesse trabalho
não é essencialmente a mesma defendida pelo kit e será exposta com
base em pensadores, psicólogos e artigos científicos antigos e
atuais; pretende-se, fundamentando-se em ampla bibliografia,
apresentar outros pontos de vista sobre a homossexualidade, bem como,
explicitar pesquisas que apontam a comunidade homossexual (gays,
lésbicas, transexuais e travestis) como mais propensa que a maioria
da população geral a manifestar transtornos psicológicos,
dependência química e desenvolvimento de algumas patologias, tais
como a AIDS e HPV. A ideia com isso não é disseminar o preconceito,
mas trazer subsídios mais verossímeis para que o debate e o ensino
sobre este polêmico tema ultrapasse as esferas ideológicas e
partidárias.
Apresentação
O Material Didático é dividido em capítulos; dentro
de cada capítulo existem sessões e no final de cada uma destas
sessões é sugerida uma dinâmica de classe para se fixar os
“conhecimentos” expostos ao longo dos tópicos.
Este trabalho se
limitará ao capítulo “Retratos da Homofobia na Escola” que é
divido em alguns temas, dos quais dois serão abordados com mais
detalhes, a saber: “Diversidade Sexual” e “Homofobia”.
O tópico
“Diversidade Sexual” tem por finalidade atribuir um caráter
natural, e não doentio, à homossexualidade, defendendo o ponto de
vista de que a “pluralidade sexual” deve ser ensinada desde cedo
nas escolas (sem definir claramente uma faixa etária), a fim de que
se evite o preconceito. Essa parte ainda discorre sobre os grupos de
minorias, que são teoricamente oprimidos por uma maioria
heterossexual e machista. Segundo o material, o gay do sexo masculino
é visto pela maioria “ignorante” como aquele que, devido a algum
distúrbio em sua infância, abdicou seu status de macho e se deixou
levar por uma passividade que não é inerente ao homem. Esta
definição de gay, como um homem que recusou seu estado biológico,
é aparentemente preconceituosa e bastante criticada pelo texto como
uma visão retrógrada; porém, é ainda defendida por grande parte
da população brasileira e mundial e, como será visto neste
trabalho, não se funda apenas em preconceito como a cartilha tende a
assumir.
“Quando
nos referimos à sexualidade, [uma analogia sobre gostos culinários]
pode ser bastante útil. Deixemos combinado, desde o princípio, que
estamos falando de dois âmbitos muito distintos. Mas, ainda assim,
para entender as diversas possibilidades do desejo sexual humano,
essa comparação parece pertinente. Eis um exemplo banal: entre nós,
brasileiras/os, arroz e feijão representam uma espécie de
unanimidade nacional. Mas como lidar com o fato de que existem muitas
pessoas a quem esses alimentos simplesmente não agradam? Ninguém
ousaria dizer, em sã consciência, que se trata de um “problema
genético”; ao contrário, isso nos remete a pensar na pluralidade
de gostos, advinda da curiosidade e da liberdade que cada uma/um tem
para experimentar outros sabores.”
página
25
Ao final deste
tópico a apostila sugere uma dinâmica de grupo chamada
“Colocando-se no Lugar do Outro” subentendendo que a orientação
sexual não pode ser alterada, classificando o homossexual como refém
desta condição.
Já a sessão
específica sobre a Homofobia trata da “Heteronormatividade”,
conceito que, segundo a apostila, declara os homossexuais como
desviados de uma conduta sexual moralmente correta. A ideia é dizer
que a heterossexualidade é cultural e que o conceito de normalidade,
defendida por esta cultura, é uma imposição que julga aqueles que
não se encaixam nessa normatividade como pessoas doentes e
moralmente sem referências. Esta discussão dá à homossexualidade,
mais uma vez, um caráter determinístico, ou seja, de que uma vez
que o indivíduo perceba-se homossexual, não poderá mais deixar
essa condição. Portanto, como também será exposto adiante,
existem relatos de uma considerável parcela de homossexuais que,
incomodados como sua condição, procuram tratamentos psicológicos
ou religiosos e tornam-se “novamente” heterossexuais.
“A
homofobia é uma decorrência inevitável da heteronormatividade,
pois funciona como um modo de identificar e tentar punir todo e
qualquer afastamento ou “desvio” em relação ao padrão
heterossexual institucionalizado, uma vez que este é socialmente
imposto a todos/as. A homofobia rotula e inferioriza uma imensa
categoria de indivíduos e tem por consequência imediata suprimir ou
impedir o exercício de direitos que são comumente acessíveis a
todas as demais pessoas.”
página
34
“Heteronormatividade
é a ideia socialmente difundida e aceita de que, em princípio,
todas e todos são heterossexuais e, portanto, a heterossexualidade é
a sexualidade nata, natural ou padrão dos seres humanos – de modo
que todas as demais manifestações da sexualidade são desvios da
normalidade. O pensamento guiado por essa norma social estabelece
que, ao ser identificado como macho ou fêmea, um corpo tem seu
desejo sexual necessariamente dirigido ao sexo oposto. O processo de
construção da heteronormatividade – através da produção e
repetição incessante e obrigatória da norma heterossexual –
mantém-se graças à “fiscalização” do cumprimento dessa
lógica, da continuidade e da coerência sexo/gênero/sexualidade.
Uma das faces dessa “fiscalização” é a homofobia, que torna
excludentes aquelas/es que não se enquadram na heteronormatividade.”
página
59
Ao final da sessão,
a apostila sugere mais uma dinâmica em grupo intitulada “Homofobia
em Ação”, incentivando os alunos a relatar e refletir sobre casos
de preconceito social: como os gays são visto em novelas, filmes e
como são estereotipados em piadas e comentários do dia a dia.
O trabalho elaborado
pela ABGLT diz não ser necessário se preocupar com as causas da
homossexualidade e critica o modelo tradicional de família com pai,
mãe e filhos classificando-o como um modelo opressor.
Correção
Como ponto positivo,
a apostila desperta no aluno a importância de reconhecer as
diferenças e abarcá-las em seu convívio. O preconceito, expresso
nesse caso como homofobia, realmente existe. É preciso conscientizar
a sociedade de que qualquer forma de agressão ou discurso que venha
a prejudicar diretamente e objetivamente a vida dos homossexuais deve
ser rechaçado. A homossexualidade é uma realidade e os direitos aos
indivíduos que se relacionam com outros do mesmo gênero, como a
união estável e a adoção de filhos (mesmo em meio às
controvérsias que serão discutidas adiante) devem ser garantidos.
Entretanto, o
material didático contém inúmeros pontos discutíveis, os quais
serão abordados na sequência.
“Foi
com esse pressuposto que a equipe do Projeto
Escola sem Homofobia elaborou
os materiais educativos do kit do qual este Caderno faz parte, não
perdendo de vista, evidentemente, o fato de que não basta, às
pessoas de qualquer idade,
apenas obterem informação sobre o respeito à diversidade sexual e
sobre como acabar com a homofobia, a lesbofobia e a transfobia para,
imediatamente, abandonarem possíveis atitudes homofóbicas,
lesbofóbicas, transfóbicas.”
página
11
Primeiramente, o
material não define claramente a faixa etária dos alunos alvos.
Segundo Piaget e Freud, há uma idade certa para se falar sobre
sexualidade, que seria especificamente quando a criança começa a
perguntar sobre o próprio corpo (entre 6 e 11 anos de idade). Para
Freud, mesmo a sexualidade sendo presente desde a primeira infância,
há estágios distintos em que a capacidade de percepção do sexo e
do prazer acontecem por diferentes pontos de vista. Dentro da
perspectiva de Piaget, há os estágios de maturação, e o momento
propício para se tocar no assunto seria entre as fases
Operatória-Concreta e Operatória-Formal. (Sociedade Psicanalítica
de Porto Alegre, 2005) e (Nunes, 2000).
A apostila coloca a heterossexualidade no mesmo patamar
da homossexualidade, o que não é tão evidente. A
heterossexualidade é a adequação da psiquê com o gênero sexual e
é a orientação sexual capaz de garantir a manutenção da espécie.
Por outro lado, a homossexualidade pode ser descrita como um conflito
entre a natureza biológica do indivíduo e sua condição
psicológica, além de ser uma prática sexual estéril (não produz
descendentes). Os genes nos definem como homens, mulheres e em casos
raros e de mutação genética, hermafroditas
(http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1301395-5603,00.html).
Como não há evidências científicas conclusivas da existência de
um gene gay, não se pode afirmar conclusivamente que a
homossexualidade é natural, como o tom da cartilha dá a entender
(Nicolosi, 2002)
(http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/01/050131_genesdtl.shtml).
Em 1991 pensava-se
que tal gene existisse com base em um estudo de Levay. Contudo, o
autor, um declarado ativista homossexual, nunca teve seus resultados
reproduzidos por outro cientista. Em 1993, Hammer, também ativista,
tentou mostrar que ser gay é inato, mas sem sucesso. A maior
parte das reflexões e resultados científicos mostram que a
homossexualidade é oriunda do ambiente, sendo, portanto,
comportamental. Se fosse
genético, todo gêmeo idêntico, por exemplo, teria a mesma
orientação sexual e, segundo o levantamento exposto no livro de
Joseph (Nicolosi, 2002), só 38% tendem a acompanhar a “opção
homossexual” de seu irmão monozigótico. Freud, apesar de dizer
que a sexualidade é aprendida com as experiências, defende que a
homossexualidade é um desvio, no sentido de que é um comportamento
oriundo de uma criação não equilibrada, geralmente com a ausência
da figura de um dos pais ou de ambos, ou por algum trauma ou acidente
na infância (experiências sexuais antes do devido tempo) (Barbero,
2005).
“Se o
desenvolvimento [da criança] ocorreu de modo saudável, a pulsão
sexual madura se satisfaz por meio do casamento e na criação de
filhos.”
(Shaffer, 2005)
“Freud afirma
que, na maioria dos casos de homossexualismo masculino, os indivíduos
experimentam na primeira infância uma ligação erótica muito
intensa com uma mulher, geralmente a mãe, este vínculo fora
despertado e encorajado pela ternura constante e intensa por parte
desta. Posteriormente a este estágio preliminar, o amor da criança
não será mais consciente, sofrendo portanto, repressão. O sujeito
ao reprimir o amor por sua mãe tomará a si mesmo como objeto sexual
ao se colocar no lugar dela, num processo decorrente de uma
identificação narcísica,
arrogando a si mesmo como modelo. Dessa forma, passa procurar outros
jovens que se pareçam com ele, e possam amá-lo como a sua mãe o
amou. Percebe-se que o narcisismo seria a captação amorosa do
sujeito pela própria imagem. Freud afirma que este processo, na
verdade, é um retorno ao autoerotismo, afinal os homens que o
homossexualismo masculino diz amar são na realidade figuras
substitutivas que o fazem recordar a si próprio durante a infância.
Assim sendo, o sujeito busca encontrar seus objetos de amor segundo o
modelo
narcísico.”
(Pretto, 2010)
Outros cientistas e
pensadores também consideram que a homossexualidade tem sua origem
na infância, devido a uma criação deficiente, não saudável,
ausente de referências masculinas ou femininas. Desta maneira, a
homossexualidade é posta como um desvio, no sentido de uma
sexualidade estranha à função reprodutiva a qual o indivíduo
nasceu. (Barbero, 2005).
Apesar do esforço
de Levay e outros ativistas gays, que procuravam incansavelmente
alguma evidente homossexualidade animal, a fim de se comprovar a
natureza homossexual, o que os estudos mostraram foi o inverso: os
humanos são os únicos a manifestar uma “verdadeira”
homossexualidade entre animais; nos demais, casos isolados ocorrem,
por outras razões como a escassez do sexo oposto (semelhante ao que
acontece em presídios), domínio territorial, domesticação,
estratégia social, “confusão de feromônios” e sobrevivência.
O que se percebe com isso é que a preferência pelo sexo oposto
sempre tem a primazia sobre qualquer tipo de relacionamento, pois a
natureza reprodutiva é essencial à vida. Ou seja, nenhum animal
possui comportamento estritamente homossexual.
(http://www.bbc.com/earth/story/20150206-are-there-any-homosexual-animals).
Se não parece ser
natural, o que leva um indivíduo a tornar-se gay? Apesar de a
cartilha dizer que “as causas não interessam”, existem estudos
que tentam levantar prováveis razões. Vale a pena elencar algumas a
seguir:
- Ausência do pai na infância, pai hostil ou distante, violento ou sempre alcoolizado (Apperson, 1968; Bene, 1965; Bieber, 1962; Fisher, 1996; Pillard, 1988; Sipova, 1983);
- Mãe super protetora – casos de garotos super protegidos, que acabam se desenvolvendo de forma feminil. (Bieber, 1971; Bieber, 1962; Snortum, 1969);
- Dependência exagerada da mãe – para os garotos (Fitzgibbons, 1999);
- Mãe instável emocionalmente – para as garotas (Bradley, 1997; Eisenbud, 1982);
- Abuso sexual ou estupro na infância (Beitchman, 1991; Bradley, 1997; Engel, 1981; Finkelhor, 1984; Gundlach, 1967);
- Fobias sociais ou timidez excessiva (Golwyn, 1993);
- Perda recente de um dos pais ou divórcio (Zucker, 1995).
Em alguns casos, a atração pelo mesmo sexo ocorre em
pacientes com os seguintes diagnósticos psicológicos:
- Forte depressão (Fergusson, 1999);
- Tendências suicidas (Herrell, 1999);
- Distúrbios de ansiedade (Herrell, 1999);
- Dependência química (Herrell, 1999);
- Conduta indisciplinada na adolescência (Herrell, 1999);
- Personalidade sem limites disciplinares (Parris, 1993; Zubenko, 1987);
- Esquizofrenia (Gonsiorek, 1982);
- Narcisismo excessivo (Bychowski, 1954; Kaplan, 1967).
O comportamento
homossexual ainda pode aparecer tardiamente como resultado de um
trauma, por exemplo, a realização de um aborto (Berger, 1994; de
Beauvoir, 1953) ou profunda solidão (Fitzgibbons, 1999).
Outros dados:
O homem homossexual tem seis vezes mais chances de
tentar o suicídio do que o heterossexual. (Herrell et al.,
1999). Um levantamento de 1977 mostrou que entre 25 e 33% dos
homossexuais homens e mulheres eram etilistas, percentual bem maior
em comparação aos 7% da população geral. (Fifield et al.,
1977).
Estatísticas evidenciam que de forma geral a compulsão
sexual é maior entre os homossexuais. (Straight, 1972 - grifado por
Robert H. Knight, 1994). Um outro estudo revela que 43% dos
homossexuais entrevistados afirmaram ter tido sexo com mais de 500
parceiros; 28% com mais de 1000 (Bell; Weinberg, 1978, 1981).
A taxa de AIDS na comunidade homossexual, após leve
declínio nos anos 80, continua a crescer. (Rotello, 1997). O
risco relativo para homens que fazem sexo com homens é mais elevado
em relação aos heterossexuais no Brasil e nos Estados Unidos. Esse
resultado indica alta e persistente vulnerabilidade dessa população
(Beloqui, 2007; Barbosa
et al.,
2009).
Outro dado relevante que pode ser ensinado, não tanto
às crianças em um primeiro momento, mas principalmente aos
adolescentes, é sobre o risco que o sexo não natural oferece à
saúde. A penetração do pênis no ânus durante o ato sexual pode
causar incontinência anal (Ferreira et al., 2010). Há maior
incidência de HPV entre lésbicas. (Dos Reis et al., 2010). O
HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga
genital, crista-de-galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença
sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano
(HPV). As lésbicas também têm menos cuidado quanto à saúde e
abusam mais de álcool e substâncias ilícitas que a população em
geral (Facchini, 2004).
Entre os transexuais, tem-se constatado uma quantidade
considerável de casos de arrependimento pela troca de sexo. Estes
indivíduos quando se submetem à cirurgia, sentem-se como
“assexuados”; deprimidos por terem caído na ilusão de que
seriam “verdadeiras mulheres” (Teixeira, 2006).
Alguns casos famosos podem ser acessados nos seguintes
links:
(http://noticias.r7.com/internacional/noticias/solitario-idoso-se-arrepende-de-ter-feito-cirurgia-para-mudanca-de-sexo-20121010.html);
(http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=26544);
(http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/eu-nao-aconselho-a-cirurgia-de-mudanca-de-sexo-a-ninguem-e-bobeira-diz-a-transsexual-lea-t/)
e
(http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/141/frames/fr_conversando_psicologo.aspx).
“Eu tinha esperado quase uma vida por aquele
momento. Gastara o que não podia; destruíra minha infância e parte
da minha vida presa dentro de um apartamento. Agora estava naquela
sala de operação, esperando que minha vida mudasse em relação ao
meu sexo. E agora sentia medo. Não conseguia colocar as ideias no
lugar. Quando a anestesista se aproximou com a máscara de oxigênio,
senti rolar no meu rosto uma lágrima, que não sabia distinguir se
era de alegria ou medo. O conjunto da cirurgia é bastante
doloroso e tem considerável efeito psicológico. Todos os dias
eu era levada à sala de operação para a dilatação do canal
vaginal. A dor é tão grande que a gente se morde, se descabela,
uiva feito animal. Na colocação do bico-de-pato a dor é horrível
que cheguei muitas vezes a me arrepender.”
Jacqueline Galliaci (Penna et al., 2014).
“[Dr. Paul R. McHugh, psiquiatra e professor de
psiquiatria do Hospital Johns Hopkins] reportou em seu novo estudo
que a taxa de suicídio entre os transexuais que passaram por
cirurgia de redesignação sexual é 20 vezes mais alta que os
índices encontrados em não-transexuais. McHugh ainda demonstrou que
70% a 80% das crianças que dizem desejar mudar de sexo deixam de
manifestar o desejo 'espontaneamente'.”
(http://cnsnews.com/news/article/michael-w-chapman/johns-hopkins-psychiatrist-transgender-mental-disorder-sex-change)
Ainda no âmbito da psicologia, um estudo da Nova
Zelândia, cujos resultados são apresentados na tabela a seguir,
acompanhou 1.007 indivíduos desde o nascimento. Fergusson et al.
(1999), descobriu que na idade de 21 anos, os 28 classificados como
gay, lésbica ou bissexual são significativamente mais propícios a
ter distúrbios psicológicos dos que os 979 heterossexuais:
GLB HETERO
Pensamento
Suicida 67.9% 29.0%
Alguma
tentativa de Suicídio 32.1% 7.1%
Depressão
Profunda 71.4% 38.2%
Ansiedade
Compulsiva 28.5% 12.5%
Conduta
subversiva/indisciplinada 32.1% 11.0%
Dependência
de Nicotina 64.3% 26.7%
Uso de
drogas 60.7% 44.3%
Crise de
Identidade 78.6% 38.2%
Um outro estudo
realizado por Mark Regnerus (2012), baseado em um quantidade amostral
de 15.058 pessoas, sendo que destas, 163 pessoas foram criadas por um
casal de lésbicas, e 73 que foram criadas por pais gays, revelou os
seguintes resultados:
Os adultos
entrevistados raramente passaram a infância inteira na casa de seus
pais gays e seus parceiros. Mesmo que mais da metade tenha passado
mais de quatro meses com as mães lésbicas, apenas 23% passou mais
de três anos com elas. Nos demais quesitos, as pessoas que foram
criadas com pais em relacionamentos homossexuais também não tiveram
bom desempenho. Em famílias tradicionais menos de 2% das crianças
passaram por algum tipo de abuso sexual, mas o número correspondente
às crianças de casais homossexuais é de 23%. Além disso, 14% das
crianças de casais homossexuais passaram algum tempo em abrigos
governamentais, média bem acima do percentual de indivíduos
educados por heterossexuais, o que demonstra maior instabilidade nos
lares homossexuais; dado que é endossado pela constatação de que
os relacionamentos entre pessoas de mesmo sexo são mais efêmeros em
média do que o casamento convencional homem-mulher. Finalmente, os
índices de prisão, desemprego, mudança de parceiros ao longo da
vida e uso de narcóticos e álcool são superiores entre “filhos”
de casais homossexuais.
Para Regnerus
(2012), crianças criadas por casais homossexuais são diferentes. De
fato, a maior conclusão do relatório não é de que famílias
homossexuais sejam negativas, porém, mais uma afirmação de que
famílias tradicionais são mais positivas; logo a crítica da
apostila ao modelo tradicional de família carece de fundamento. Os
resultados demonstram ainda que filhos de casais heterossexuais são
melhor sucedidos como adultos, mais ainda quando seus pais vivem
relacionamentos sólidos, sem muita mudança de parceiros.
A ABGLT alega que o
desenvolvimento saudável das crianças independente da orientação
sexual de seus pais (o que não corresponde aos resultados discutidos
no parágrafo anterior) e que a busca inata da criança por
referências masculinas e femininas pode ser substituída por
parentes próximos ou até mesmo pelos “pais” ao fazerem os
papéis masculino e feminino.
"É
importante que a criança tenha contato com os dois sexos. Mas pode
ser alguém significativo à criança, como uma avó. Ela vai
escolher essa referência, mesmo que inconscientemente". (Farias
et al., 2009 -
http://super.abril.com.br/comportamento/4-mitos-sobre-filhos-de-pais-gays).
Mesmo considerando
verdadeira essa busca pelos “padrões masculino e feminino” em
outras pessoas que não sejam os pais; parece, logicamente, haver
neste ponto mais uma desvantagem por parte da criança criada por
homossexuais, no sentido de que esta não terá a mesma facilidade em
encontrar tais referências e se encontrá-las em parentes,
provavelmente não desfrutará do mesmo tempo de convívio necessário
daquele que usufruiria com os “pais” sob o mesmo teto, o que pode
conduzir a criança a uma carência afetiva. Por outro lado, há
outras fontes que defendem que o desenvolvimento cognitivo e moral da
criança criada por pais homossexuais não é afetado
significativamente (Shaffer, 2005), por essa razão, fica difícil
alcançar alguma conclusão definitiva nesse aspecto.
Nas entrelinhas do
Caderno é possível perceber a crença em um determinismo
homossexual, seria isso verdade? Charles Socarides demonstra
resultados substanciais de “cura gay” em seus estudos e o
testemunho dos “curados” que declaram se sentir melhores como
heterossexuais. Apesar dos grupos ativistas declararem a não
existência de “ex-gays”, há muitos relatos de pessoas que
aceitaram sua natureza biológica e
“voltaram” a sentir atração por pessoas do sexo oposto.
“Espero que com o meu trabalho, tenha revelado algo
sobre esta doença misteriosa que faz com que as pessoas sintam não
ter controle sobre si mesmas, que soa como instintos que eles não
conseguem negar ou entender, ao mesmo tempo em que lutam contra isso
insistentemente. Quero ajudá-los nessa luta” (Socarides,
1995).
Um outro
levantamento em 1999 concluiu que de 140 participantes homossexuais,
65% estavam em processo de mudança de orientação sexual e 29%
declararam já ter mudado. Dos oito restantes, dois desistiram e seis
não tinham certeza se continuariam o tratamento (Nottebaum et al.
2000).
“A proposta de
legitimação social da homossexualidade por parte da comunidade gay
tem difundido muita informação questionável. Ela quer convencer as
pessoas de que a homossexualidade é inata, imutável e normal” (Sy
et
al.,
1993 –
http://www.exodusglobalalliance.org/homosexualityandthetruthp37.php).
Dr. Reuben Fine,
diretor do Centro de Treinamento Psicanalítico em Nova Iorque, diz
em sua publicação 'Psychoanalytic Theory, Male and Female
Homosexuality: Psychological Approaches' em 1987: "tenho
me surpreendido ultimamente ao analisar os resultados de
psicoterapias com homossexuais. É paradoxal que enquanto os grupos
ativistas negam a possibilidade de transformação, todos os estudos
de Schrenck-Notzing tem demonstrado o contrário, que uma parcela
substancial de indivíduos submetidos ao tratamento tem deixado de
agir como homossexual e tem se tornado heterossexual. […] A
desinformação difundida em certos círculos de que a
homossexualidade é irreversível pela psicoterapia prejudica
milhares de homens e mulheres."
(pp.84-86)
Dr. Robert
Kronemeyer, em seu livro de 1980, “Overcoming Homosexuality”
afirma: "Para
aqueles homossexuais que estão infelizes com seu modo de vida e
procuram uma terapia eficaz, saibam que podem ser curados”.
"O real
inimigo do homossexual é sua ignorância de achar que ele não possa
ser ajudado” diz Dr.
Edmund Bergler, no livro “Homosexuality: Disease or Way of Life?”
(1962).
"O maior
desafio no tratamento da homossexualidade é o ponto de vista
resistente do paciente que acredita que seu estado é inato ou
imutável",
escreve Dr. Charles Socarides, em seu texto 'Homosexuality', no
'American Handbook of Psychiatry' (1995).
Já nas palavras do
Dr. Irving Bieber (1962): "Muitos
homossexuais se tornam exclusivamente heterossexuais em tratamentos
psicoanalíticos. Apesar desta mudança ocorrer mais facilmente em
uns do que em outros, em nosso julgamento, a vida heterossexual é
possível a todos os gays que estiverem bastante motivados a mudar de
vida”. E 17 anos
depois o mesmo pesquisador diz: "Temos
acompanhado alguns pacientes há mais de 10 anos e estes permanecem
heterossexuais”.
Reconhecidamente,
sabe-se que muitos gays são felizes com sua orientação e modo de
vida e têm o direito de vivê-la assim. Entretanto, muitos outros
não querem que suas vidas sejam definidas por esse tipo de
inclinação sexual. O ocidente, com sua democracia, segue a premissa
de “autodeterminação”, deste modo, aqueles que se sentirem
infelizes com sua homossexualidade têm o direito de procurarem
clínicas especializadas como opção de mudança de vida.
Eficácia
A apostila parece
tratar do tema da homossexualidade como se o assunto já estivesse
esgotado, apresentando uma perspectiva questionável e claramente
ideológica. As afirmações são superficiais e pouco baseadas em
métodos científicos. Assim, os textos deixam diversas brechas
passíveis de confrontação.
É preciso definir
bem o que é homofobia, este conceito não pode estar associado
exclusivamente a qualquer discurso ou ato que se oponha ao pensamento
defendido pela ABGLT. O ensino da homossexualidade deve transcender
ideologias e debates acalorados de ordem emocional. É preciso levar
em consideração diversos pontos de vistas e estudos, que visam
demonstrar as origens e as consequências práticas que esta
orientação sexual produz, seja no campo das ciências sociais,
quanto no campo da saúde ou da psicologia. A Cartilha acerta ao
pregar a tolerância e o não preconceito no sentido de garantir a
equanimidade, independentemente de orientação sexual (Não-Homofobia
em stricto sensu). Contudo, extrapola este conceito, julgando
como preconceituoso todo aquele que deseja enxergar além do
“maravilhoso universo homossexual”. É lícito desconsiderar que
o índice de AIDS nos gays é absurdamente maior do que em qualquer
outro grupo? Ou os relatórios que apontam para a instabilidade dos
lares homossexuais em comparação aos heterossexuais? Ignorar, só
para citar mais um exemplo, os altos índices de consumo de
narcóticos e álcool em ambientes frequentados por gays e lésbicas
não deprecia a credibilidade da apostila? Camuflar dados que depõe
contra a prática homossexual é desonestidade intelectual; é querer
maquiar uma falsa realidade. Estas informações são de interesse,
inclusive, do próprio homossexual, que precisa estar ciente dos
riscos oriundos de sua opção de vida. Toda essa omissão revela a
fragilidade do material, que mais se assemelha a uma lavagem cerebral
ideológica, do que a um conhecimento lógico e objetivo.
O determinismo
homossexual é desmentido por uma quantidade substancial de
pesquisadores, alguns psicólogos relatam sucesso na construção da
identidade heterossexual em ex-gays. A heteronormatividade como algo
100% cultural não existe, uma vez que a primazia da
heterossexualidade sobre a homossexualidade não se funda apenas em
palavras vazias, tendo respaldos científicos constatados em ampla
bibliografia. Estudos apontam que o comportamento homossexual, mesmo
sendo uma realidade inegável, é um distúrbio psicológico e parece
não ser uma prática natural, ou seja, não está inscrita no gene
humano e não é manifesta por nenhum ser do reino animal.
Não se deve
desrespeitar os estágios de maturação das crianças ao se ensinar
sobre a homossexualidade. Recomenda-se que primeiramente e também no
momento certo, seja ensinado como se dá o relacionamento
heterossexual, que é a maneira tradicional do sexo para a qual
nascemos e que carrega em si, além do prazer, a função
reprodutiva. Somente em um segundo momento, práticas não
tradicionais como a homossexualidade devem ser explicadas; e não
somente de um ponto de vista político de esquerda ou de direita, mas
segundo o pensamento de diversos psicólogos, filósofos e cientistas
que estudam o tema, procurando, desta forma, avaliar pontos e
contrapontos, verdades e mitos e riscos à saúde que a prática
homossexual proporciona, etc.
Mesmo com as
conclusões alcançadas, é preciso reforçar mais uma vez a
fundamental importância de se ensinar o respeito às diferenças,
sejam estas de que ordem forem. O respeito ao outro independe de seu
“modo de vida”. O mesmo cabe aos próprios homossexuais, estes
não devem “pagar na mesma moeda” supostas injustiças como forma
de ressentimento a religiosos ou conservadores, por exemplo, pois,
desta forma, o ciclo de violência e ódio que alimenta o preconceito
não se finda, o que acaba por fragmentar cada vez mais a sociedade.
Enfim, a proibição
da vinculação do Material Didático “Retratos da Homofobia na
Escola”, por todas essas razões discorridas neste artigo, parece
ter sido uma medida acertada, uma vez que o tema “homossexualidade”
deve ser discutido com responsabilidade, sem meias verdades, não
ensinado puramente com base em “achismos ideológicos”, mas por
meio de abundantes referências e pesquisas. Evidentemente, a
complexidade do tema é de difícil entendimento por parte dos mais
novos, porém, o educador pode adaptar o conteúdo para a faixa
etária e o estágio de maturação de seus alunos. O importante é
que a análise seja feita por diversos ângulos, de modo imparcial,
com o intuito de democraticamente contemplar o pensamento de diversas
correntes da sociedade.
Bibliografia:
- Comunicação em Sexualidade. Caderno Escola sem Homofobia. 2010
- A. P. Bell and M. S. Weinberg. Homosexualities: A Study of Diversity Among Men and Women. New York: Simon and Schuster. 1978. pp. 308, 309.
- A. P. Bell, M. S. Weinberg, and S. K. Hammersmith. Sexual Preference. Bloomington: Indiana University Press, 1981.
- Apperson, L., McAdoo, W. Parental factors in the childhood of homosexuals. Journal of Abnormal Psychology. 1968. 73, 3: 201-206.
- Bailey, J. Pillard, R. A genetic study of male sexual orientation. Archives of General Psychiatry. 1991. 48: 1089-1096.
- Barbero, Graciela Haydeé. Homossexualidade e Perversão na Psicanálise: uma resposta aos Gays and Lesbian Studies. São Paulo. Editora: Casa do Psicólogo. 2005.
- BBC.<http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/01/050131_genesdtl.shtml>. 2015. Acessado em 01/06/2015.
- Beitchman, J., Zucker, K., Hood, J., DaCosta, G., Akman, D. A review of the short-terms effects of child sexual abuse. Child Abuse & Neglect. 1991. 15: 537-556.
- Beloqui, Jorge A. Risco relativo para Aids de homens homo/bissexuais em relação aos heterossexuais. 2007. Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo.
- Bene, E. On the genesis of male homosexuality: An attempt at clarifying the role of the parents. British Journal of Psychiatry. 1965, 111: 803-813.
- Bergler, E. (1962) Homosexuality: Disease or Way of Life. NY: Collier Books.
- Bieber, I. A discussion of "Homosexuality: The ethical challenge. Journal of Consulting and Clinical Psychology. 1976. 44, 2: 163-166.
- Bieber, I. et al.. Homosexuality: A Psychoanalytic Study of Male Homosexuals. NY: Basic Books. 1962.
- Bieber, I., Bieber, T. Male homosexuality. Canadian Journal of Psychiatry. 24, 5: 409-421. 1979.
- Bieber, T. Group therapy with homosexuals. (In Kaplan, H., Sadock, B. Comprehensive Group Psychotherapy, Wiliams & Wilkins: Baltimore, MD). 1971.
- Bradley, S., Zucker, K. Drs. Bradley and Zucker reply. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry. 1998. 37, 3: 244-245.
- Bradley, S., Zucker, K. Gender identity disorder: A review of the past 10 Years. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Pschiatry. 1997. 34, 7: 872-880.
- Bychowski, G. The structure of homosexual acting out. Psychoanalytic Quarterly. 1954. 23: 48-61.
- Charles W. Socarides. Homosexuality: A Freedom Too Far Hardcover. Editora Adam Margrave Books. Nova Iorque - June, 1995.
- Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. <http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/141/frames/fr_conversando_psicologo.aspx>. Acessado em 03/06/2015.
- de Beauvoir, S. The Second Sex. NY: Knopf. 1953.
- Dos Reis, Helena Lucia; Ferreira, Denis Carvalho, et al.. Genital and oral human papilloma virus infection in a atient from the group of women who have sex with women. Universidade Federal Fluminense. 2010.
- Eisenbud, R. Early and later determinants of lesbian choice. Psychoanalytic Review. 1982. 69, 1: 85-109.
- Engel, B. The Right to Innocence. Los Angeles: Jeremy Tarcher. 1982.
- Facchini, Regina. Mulheres, Diversidade Sexual, Saúde e Visibilidade Social. Homossexualidade: PRODUÇÃO CULTURAL, CIDADANIA E SAÚDE. ABIA. Rio de Janeiro 2004.
- Farias, Mariana de Oliveira Farias; Bortolozzi Ana Cláudia. Adoção por Homossexuais — A Família Homoparental sob o Olhar da Psicologia Jurídica.
Juruá, 2009. - Fergusson, D., Horwood, L., Beautrais, A. Is sexual orientation related to mental health problems and suicidality in young people? Archives of General Psychiatry. 1999. 56, 10: 876-888.
- Ferreira, Maíra Costa; Braz, Tatiana Pereira, et al.. Correlação Entre a Incompetência Esfincteriana Anal e a Prática de Sexo Anal em Homossexuais do Sexo Masculino. Rev bras Coloproct. Janeiro/Março – 2010.
- Fifield, L., Latham, J., Phillips, C. Alcoholism in the Gay Community: The Price of Alienation, Isolation, and Oppression. A Project of the Gay Community Service Center, Los Angeles, CA. 1977.
- Fine, Reuben. Psychoanalytic Theory, Male and Female Homosexuality: Psychological Approaches' em 1987.
- Finkelhor, D. Child sexual abuse: New theory and research. NY: The Free Press. 1984.
- Finkelhor, D. et al.. A Sourcebook on Child Sexual Abuse. Newbury Park, CA: Sage. 1986.
- Fisher, S., Greenberg, R. Freud Scientifically Reappraisal. NY: Wiley & Sons. 1996.
- Fitzgibbons, R. The origins and therapy of same-sex attraction disorder. (in Wolfe, C. Homosexuality and American Public Life. Spense). 1999. 85-97.
- Golwyn, D., Sevlie, C. Adventitious change in homosexual behavior during treatment of social phobia with phenelzine. Journal of Clinical Psychiatry. 1993. 54, 1: 39-40.
- Gonsiorek, J., Hotredt, M., Homosexuality: Social, Psychological and Biological Issues. (Berverly Hills, CA: Sage) 89-96.
- Gundlach, R., Riess, B. Birth order and sex of siblings in a sample of lesbians and non-lesbians. Psychological Reports. 1967. 20:61-62.
- Herrell, R. et al.. A Co-twin Control Study in Adult Men. Archives of General Psychiatry. 1999. 56, 10: 867 – 874.
- Herrell, R.,Goldberg, J., True, W., Ramakrishnan, V., Lyons, M., Eisen, S., Tsuang, M. A co-twin control study in adult Men: Sexual orientation and suicidality. Archives of General Psychiatry. 1999. 56, 10: 867-874.
- Hogenboom, Melissa. BBC, 2015. <http://www.bbc.com/earth/story/20150206-are-there-any-homosexual-animals>. Acessado em 01/06/2015.
- Júnior, Aristides Barbosa; Szwarcwald, Célia Landmann, et al.. Tendências da epidemia de AIDS entre subgrupos sob maior risco no Brasil, 1980-2004. 1 Programa Nacional de DST e AIDS, Ministério da Saúde, Brasília, Brasil. Abr, 2009.
- Kaplan, E. Homosexuality: A search for the ego-ideal. Archives of General Psychology. 1967. 16: 355-358.
- Kronemeyer, R. Overcoming Homosexuality. NY: Macmillian.1980.
- Metamorfose Digital. <http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=26544> Acessado em 03/06/2015.
- Muniz, Ricardo. Globo G1. <http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1301395-5603,00.html>. Acessado em 01/06/2015.
- Nicolosi, Joseph. A parent's guide to preventing homossexuality. EUA: Editora Intervarsity. 2002.
- Nottebaum, L. J., Schaeffer, K. W., Rood, J. & Leffler, D. Sexual orientation–A comparison study. Nazarene University. San Diego, 2000.
- Nunes, Cesar. A Educação sexual da criança: subsídios teóricos e propostas práticas para uma abordagem da sexualidade para além da transversalidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
- O Povo Online – Ancoradouro. <http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/eu-nao-aconselho-a-cirurgia-de-mudanca-de-sexo-a-ninguem-e-bobeira-diz-a-transsexual-lea-t/ Acessado em 03/06/2015>.
- Parris, J., Zweig-Frank, H., Guzder, J. Psychological factors associated with homosexuality in males with borderline personality disorders. Journal of Personality Disorders. 1995. 9, 11: 56-61.
- Penna, João Bosco Penha; Auad, Olga Juliana; Medeiros, Alexandre Alliprandino. O Médico, o transexual e a responsabilidade civil na cirurgia de redesignação do sexo. 1 ed. Franca – SP. Ed. do Autor, 2014.
- Pretto, Janaína Pereira. A influência do desejo parental nas altas habilidades/superdotação: uma abordagem psicanalítica. Rev. CEFAC [online]. 2010, vol.12, n.5, pp. 859-869.
- Psicanálise e Sexualidade: Tributo ao Centenário de Três Ensaios sobre uma teoria da Sexualidade 1905-2005. Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre – São Paulo: Casa do Psicólogo livraria e Editora LTDA. 1a. Edição. 2005.
- R7 Notícias Internacional. <http://noticias.r7.com/internacional/noticias/solitario-idoso-se-arrepende-de-ter-feito-cirurgia-para-mudanca-de-sexo-20121010.html> Acessado em 03/06/2015.
- Regnerus, Mark. How different are the adult children of parents who have same-sex relationships? Findings from the New Family Structures Study. Department of Sociology and Population Research Center, University of Texas 2012.
- Rogers, Sy; Medinger, Alan. Homosexuality and the Truth. Exodus North America. 1993.
- Rotello, G. Sexual Ecology: AIDS and the Destiny of Gay Men. NU: Dutton. 1997. p. 109.
- Shaffer, David R. Psicologia do Desenvolvimento: Infância e Adolescência. São Paulo: Editora THOMSON, 2005.
- Sipova, I., Brzek, A. Parental and interpersonal relationships of transsexual and masculine and feminine homosexual men. (in Homosexuals and Social Roles. NY: Haworth). 1983. 75-85.
- Snortum, J., Gillespie, J., Marshall, J., McLaughin, J., Mosberg, L. Family dynamics and homosexuality. Psychological Reports. 1969. 24: 763-770.
- Socarides, Charles. Homosexuality. American Handbook of Psychiatry. 1962.
- Teixeira, Marina Caldas. Mudar de sexo: uma prerrogativa transexualista. Psicol. rev. (Belo Horizonte) v.12 n.19 Belo Horizonte jun. 2006.
- William Aaron, Straight (New York: Bantam Books, 1972), p. 208, citado por Joseph Nicolosi em Reparative Therapy of Male Homosexuality, p. 125, grifado por Robert H. Knight in "How Domestic Partnerships and ‘Gay Marriage’ Threaten the Family" Family Research Council, Insight, June 1994, p. 9.
- Zubenko, G., George, A., Soloff, P., Schulz, P. Sexual practices among patients with borderline personality disorder. American Journal Psychiatry. 1987. 144, 6: 748-752.
- Zucker, K., Bradley, S. Gender Identity Disorder and Psychosexual Problems in Children and Adolescents. NY: Guilford. 1995.
- CNS News. <http://cnsnews.com/news/article/michael-w-chapman/johns-hopkins-psychiatrist-transgender-mental-disorder-sex-change> Acessado em 04/06/2015.