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sexta-feira, 29 de março de 2013

A Religião e o Coitadismo


Aproveitando a páscoa, época em que se presencia o "austero"  jejum à base de bacalhau, feriado do deus passivo e conformista, nada melhor do que discorrer sobre a religião e o coitadismo.

O coitadismo é uma doença! O cristianismo nunca presenciou tamanha contaminação. As igrejas de hoje são verdadeiros hospitais. Gente espiritualmente fraca, meros espectadores incapazes de dominar os desejos e relutantes à ética. Não evoluem, pelo contrário, caminham para trás; sempre à mercê da misericórdia e do perdão divino, nunca criadores ou senhores de si.

E não pensem que as outras religiões foram poupadas! O coitadismo permeou também os outros credos. Poucos permaneceram imunes.

Nem o budismo escapou. Pseudo-budistas contemporâneos evitam estudar os preceitos de Gautama. Estamos na era Mappô - alegam os coitados - somos reféns do sistema, sofremos bullying, nascemos limitados, somos incapazes de seguir o correto ensinamento. Deste modo, no mais pérfido coitadismo, justificam monstruosidades como o aborto, o abate de animais e abominam a disciplina.

Mas nada de que X "Ave Marias", Y "Daimokus" ou Z "Nembutsus" não resolva. Moralidade e ética?! Ah, deixa pra lá! O conformado não admite críticas ao seu modo de vida; faz qualquer coisa, toma água santa, caminha de joelhos as escadarias "sagradas", aguenta um calor de 40°C vestindo terno e gravata, mas nunca cogita mudar seus hábitos e culturas. Compaixão?! Você acha que o coitado colocaria seus prazeres e objetivos pessoais de lado e, ao menos por um segundo, pensaria no sofrimento dos seres?

Este é o evangelho da "coitadice", doutrina daqueles que desesperadamente querem se garantir no céu, na Terra Pura e, no mínimo, no purgatório. A essa gentalha só o bônus interessa, o ônus já foi pago por algum cristo por aí.

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