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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Realidade Alternativa


A realidade alternativa virou a "realidade" da mente das pessoas.

A crença na existência de seres supraterrestres foi tão exaustivamente difundida que praticamente soterrou o conhecimento de vida oriundo de fontes como a racionalidade, a lógica e a percepção própria.

Acreditar em si mesmo, "limitando-se" às esperanças da Terra, não é mais considerado espiritualidade; como se a espiritualidade dependesse de um deus.

Tudo o que não abrange as esferas celestiais é rechaçado; definido como reles sabedoria humana. Na ótica do livro sagrado, a sabedoria humana traduz-se como um engodo do demônio (São Tiago 3:15).

Desculpe-me, em minha insignificância, discordar do santo apóstolo, mas, é a chamada sabedoria divina que mais me parece uma mentira, pois, em sua presunção, anseia por recompensas pós-morte; fantasia-se de compaixão para justificar a imposição; prega o amor, mas pratica a vingança e traveste-se de liberdade, para decretar suas "verdades inquestionáveis".

Estas características são consequências do sentimento de dependência das forças além Terra. Porém, tais forças não existem! Acreditar nelas é um atestado de impotência; é vendar-se à compreensão genuína da realidade. A conhecida sabedoria divina é constituída de dogmas que castram o questionamento, perniciosos sofismas (ilusões) que promovem a ignorância.

6 comentários:

  1. FIDELIDADE Á TERRA
    Assim Falou Zaratustra

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  2. Olá Sandro, troquei de chip de celular pq o meu tava falhando mas meu numero continua o mesmo, porem perdi todos os meus contatos. me manda uma msg p meu cel qdo puder com seu numero de cel. abs. Alisson

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  3. Ola Sandro,

    Saudações!

    Embalado pelo tom polêmico do texto resolvi brincar também neste jogo.

    Pra aquecer, começo por questionar o que se entende por "realidade", "racionalidade", "lógica", "auto percepção", "sabedoria" etc.

    Num segundo momento, penso que realidades extra terrenas não implicam exclusivamente em deuses. Se adotamos um critério rígido de caráter positivista, onde o conhecimento objetivo deve ter acesso empírico direto, o pensamento e a imaginação, que denunciam indiretamente sua existência, teriam sua existência negada. Sob outro enfoque, ao considerar os deuses como uma invenção humana, eles possuem uma existência terrena.

    O 3 ponto se refere a negar a cidadania ou ser condescendente àqueles "coitadinhos" que acreditam na vida pós morte. No caminho nietzschiano da ética do oprimido que é ressentimento, não seria isso um ressentimento aos ressentidos?

    Nesse sentido, porque a razão ou a lógica devem ter prioridade sobre outras formas de conhecimento, de experiência? É mesmo capaz um iluminismo positivista de desencantar o mundo? Devem as pessoas se orientar em função disso? Por o ponto de vista racional é privilegiado em relação aos demais?

    Outro ponto. não me parece insignificante querer ocupar o lugar dos dogmas das verdades inquestionáveis com um dita racionalidade de caráter unívoco.

    Outra que me chamou a atenção foi os singulares do texto:espitualidade, racionalidade, sabedoria etc. Por que não espiritualidades? Lógicas? Racionalidades? Um campo possível de possibilidades. Cada pessoa, povo, tempo. ..

    Chamou me a atenção ainda o caráter taxativo do texto: "tais forças não existem". O caráter fechado e cerceador.

    Abraços

    Alisson

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    1. Tenho sido mais enfático aqui no blog mesmo, mas estou apenas defendendo algumas convicções que foram exaustivamente "testadas" no decorrer da minha vida e que já venceram a visão frágil do senso comum. Não é ser taxativo, só não quero cair num relativismo.

      Abraço.

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    2. Resposta às indagações do Alisson no post:

      http://rodadalei.blogspot.com.br/2013/04/alisson-suas-respostas.html

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