Introdução
O Sutra do Lótus é um texto de grande importância não apenas religiosa, mas também literária, filosófica e histórica. Escrito no período que compreende os séculos I AEC e o I EC, contém uma espécie de explanação nuclear dos ensinamentos Budistas e ao mesmo tempo seu ápice. É um texto longo, a tradução em português tem mais de 600 páginas, dividido em 27 capítulos na versão em sânscrito e 28 na tradução chinesa do século IV EC.
As histórias relatadas nesses capítulos acontecem em um contexto de grandiosidade, descreve-se uma Assembleia repleta de seres míticos e milhões de discípulos ao
redor do Buda, com pregações e acontecimentos, como os pré-anúncios
de Iluminação, que duram “milhões de kalpas”. Os leitores
ocidentais se prendem à estas passagens fantásticas e não
conseguem ver no Sutra do Lótus nenhum conteúdo.
Porém, há neste Sutra uma mensagem clara, que gira em torno dos
conceitos de Meios Hábeis e do Caminho Supremo (Ekayana) e também
do Verdadeiro Voto de Bodhisattva.
O livro apresenta Buda de “duas maneiras”. Até o capítulo 14
enfatizando mais o Buda como humano, porém, a partir de então, Buda
se descreve como algo além do humano, cuja vida transcende a
história de seus 80 anos. Buda e seu Nirvana são interpretados de
forma distinta da tradição Hinayana - como meios hábeis - para que
outros, que estão presos ao ciclo de nascimentos e mortes (samsara),
também adentrem ao Nirvana.
Desenvolvimento
Vou agora dar uma breve ideia de como o Sutra se desenvolve,
resumindo as parábolas e ensinamentos principais e tentando
explicá-los de uma maneira objetiva:
Primeira parte
Primeiramente é apresentada a Grandiosa Assembleia, explicando-se a
razão de sua existência, que nada mais é do que ensinar a extinção
do sofrimento aos que se iludem e que estão presos ao ciclo do
samsara e a necessidade de que estes sigam a vida virtuosa para
benefício dos seres. O significado do nome Maitreya, “Buda do
futuro”, é explicado, este representa todos os Budas que viriam a
existir em períodos subsequentes até o nosso tempo, simbolizando a
continuidade da Tradição.
Em seguida o conceito de Meios Hábeis, que será ratificado diversas
vezes no decorrer do livro é exposto. O
intuito dos meios hábeis é o de mostrar que não há Três
Veículos, mas um só e que, inclusive, os Tathagatas do passado, da
mesma maneira pregavam a existência de um único Veículo. Em suma,
os Tathagatas costumam se apoiar em ensinamentos provisórios para
que o Ensinamento Essencial seja compreendido, senão no mesmo
instante, posteriormente. Os ensinamentos provisórios são como
pontes que levam as pessoas à um conhecimento superior. Em certas
épocas, os Budas se vêm obrigados a aplicar certos métodos para
ensinar a Doutrina, devido à decadência moral, espiritual e
intelectual da maioria, inclusive, daqueles que se consideram
religiosos e “iluminados”. Poucos são os que não estão
contaminados pelos prazeres dos sentidos, pelo orgulho e a hipocrisia
e estão preparados para ouvir diretamente a pregação do Veículo
Único.
Buda vai ratificar este conceito através de parábolas ao longo do
Sutra. Como por exemplo, a Parábola dos meninos salvos do incêndio
pelo pai, a parábola do pai rico e do filho pobre, a analogia com as
Ervas que recebem água das nuvens, a parábola dos viajantes
cansados, a parábola da Joia, entre outras. Na parábola das chamas,
o Pai, que representa Buda, percebe que se falasse a Verdade nua e
crua aos meninos, estes, a princípio, não entenderiam e não
sairiam da casa em chamas, pois estavam distraídos como seus
brinquedos ali dentro. No entanto, Buda utiliza-se dos meios hábeis
(dizendo que havia melhores brinquedos fora da casa) para atrair a
atenção e num segundo momento lhes conta a Verdade. As chamas
representam o sofrimento, os brinquedos que distraiam as crianças,
as ilusões e a casa caindo, a sociedade degenerada e assombrada por
Mara.
“Não vos regozijeis nos Três Mundos, semelhantes a uma casa
incendiada, com as formas, os sons, os odores, os sabores, os
contatos, de tão escasso valor. Regozijando-vos nestes Três Mundos,
estais ardendo, sois atormentados, sois torturados pela sede do
desejo pelos cinco tipos de objetos dos prazeres sensuais. Escapai
desses Três Mundos! Conseguireis os Três Veículos: O Veículos do
Sharavakas, o Veículo dos Pratyekabuddhas e o Veículo dos
Bodhisattvas! […] aplicai-vos neles para encontrar a saída dos
três mundos […] com eles vós brincareis, gozareis e vos
divertireis imensamente. Com as Faculdades e Poderes, com os
Elementos constitutivos da Iluminação, com as Meditações, as
Liberações, as Concentrações da Mente, [assim] estareis dotados
de grande felicidade e alegria”.
página 155 – K79
Na parábola do pai rico e do filho pobre, o pai, um homem poderoso e
que vivia em uma grande e luxuosa casa, reconhece seu filho em meio à
miséria, mas o filho não reconhece o pai. Então, para não chocar
o filho, aos poucos o pai vai se revelando, dando responsabilidades
cada vez maiores ao rapaz e o testando dentro da mansão, até que um
dia, percebendo que seu filho era digno, conta-lhe toda a verdade e
lhe deixa toda a herança.
No capítulo das Ervas, Buda diz que o Dharma é como a água, igual
para todos, porém absorvida diferentemente pelos diversos tipos de
vegetais. Na parábola dos viajantes, o líder da viagem chega a um
destino provisório dizendo que já estavam no final, com o intuito
de animar seus seguidores que já demonstravam cansaço. No entanto,
depois que estes descansaram e comeram, a verdade foi dita, de que
haveria um lugar ainda mais sublime à diante.
Na parábola da Joia, um homem vê seu amigo miserável nas ruas e
para lhe ajudar borda uma joia de extremo valor nas vestes deste
enquanto dormia. Este mendigo, ao acordar não percebe o presente e
continua a mendigar, se contentando com os restos que lhe eram dados;
mal sabia ele que se simplesmente prestasse a atenção em si mesmo,
perceberia que era rico. Na explicação da parábola, os restos são
os ensinamentos provisórios, enquanto a joia é o Veículo Único, a
própria natureza de Buda, que o Sutra começa a detalhar melhor a
partir do capítulo 14.
Há ainda mais uma parábola que achei muito interessante, que é a a
parábola do cego de nascença. Um dia, um médico, que acreditava
que a origem de todas as enfermidades está relacionada com o ar, a
bílis e a fleuma; movido de compaixão, decidiu curar um cego com as
quatro ervas do Himalaia, a saber: “A que possui as possibilidades
de toda cor e sabor”, “A que livra de toda e enfermidade”, “A
que destrói todo veneno” e “A que outorga a felicidade”. Com
estas plantas, o médico curou o deficiente visual através de alguns
procedimentos “cirúrgicos” e também misturando compostos destas
ervas na comida e na bebida do enfermo. O homem curado, conseguindo
ver as cores, as estrelas, a lua e as demais coisas, lamentou-se não
ter crido na existência destas antes. Entretanto, uma vez
enxergando, começou a jactar-se, julgando-se superior aos outros.
Então, alguns Rishis, que eram peritos na realização da visão
divina, audição divina, leitura da mente e outros poderes
“mágicos”, ao verem o homem vangloriar-se, o censuraram,
dizendo que este apenas tinha recobrado a visão, mas que não
atingira ainda a sabedoria (que é uma visão muita mais ampla do que
visão natural).
O homem aceita a persuasão e pergunta qual é o meio de se alcançar
a sabedoria; os Rishis o aconselham a procurar a vida ascética e a
meditar no Dharma, abandonando todos os desejos pelos prazeres do
mundo. Assim aquele homem procedeu e alcançando as Cinco faculdades
Extraordinárias, pensou:
“Devido aquele karman que eu havia acumulado nenhum atributo
havia sido alcançado por mim. Eu agora vou para onde eu queira e
antes eu era um homem de escassa inteligência, escassa experiência,
eu era um cego”
página 214 - K135
O cego de nascença representa os seres presos no Samsara, ignorantes
e desconhecedores do Dharma, que sofrem por decorrência de suas
próprias ações (samskaras). Segundo as palavras do próprio texto:
“[...] o grande médico representa o Tathagata […] o ar, a bílis
e a fleuma representam a paixão, o ódio e o erro […]. As quatro
ervas representam a Vacuidade, o Estado isento de causas, o Estado
isento de finalidade e o acesso ao Nirvana.” Os Rishis são os
Bodhisattvas que desejam que os seres desenvolvam a Mente de
Iluminação.
Com as ervas os seres fazem cessar a ignorância (Teoria dos Doze
Membros do Surgimento Condicionado) e com isso deixam de produzir
samskaras. O cego que recobra a visão, representa o veículo dos
Shravakas e dos Pratyekabuddhas; liberto da ignorância primeira,
acredita já estar no Nirvana e não precisar mais avançar
espiritualmente.
No decorrer do Sutra há outros
contos e parábolas que objetivam ilustrar a definição de Meios
Hábeis. Desta forma, fica evidente que os Veículos Provisórios são
apenas uma primeira etapa, servem para a libertação do apego pelo
entendimento das Quatro Nobres Verdades. Contudo, há ainda um outro
degrau a subir, que é a Suprema Iluminação (Veículo Único,
denominado Ekayana). Para este fim,
o Bhagavant aponta a necessidade de se aprofundar ainda mais nos
Ensinamentos, a fim de que a realidade em sua Essência Vazia seja
percebida como uma miragem e com a onisciência seja possível
enxergar, além das carências próprias, as inclinações e
dificuldades dos seres, com o objetivo de ajudá-los. Aquele em quem
a mente de Iluminação surgiu (isto é, um Bodhisattva), em razão
de sua sabedoria já não está no samsara e, em razão de sua
compaixão o que o leva a ajudar os outros seres, tampouco está no
Nirvana. Enfim, há ainda algo mais sublime do que os Veículos
Inferiores, ou seja, o Sutra do Lótus está a pregar sobre um
“objetivo” além da “Cessação do Sofrimento” (que é a meta
última do Budismo Hinayana, mas que neste Sutra é apresentado
somente como um Meio Hábil).
E, para atestar essa pregação superior do Sutra do Lótus em
relação aos demais, surge em meio à Assembleia uma Stupa adornada
com pedras preciosas e bandeiras e com o Buda mítico Prabhūtaratna
dentro dela. Nesse momento Shakyamuni reúne todos os mundos em um só
e recebe a aprovação deste Buda mítico, angariando milhões de
novos Bodhisattvas. O evento tenta passar a ideia de uma Verdade
Universal, que abrange a todos e como novos Tathagatas surgem quando
percebem esta Verdade.
O Sutra também destaca como deve ser o proceder do Bodhisattva que
domina os Meios Hábeis, este deve reunir as seguintes
características: benevolência, paciência, suavidade, compreensão
da Vacuidade, mente não deprimida, dedicação aos estudos,
eloquência, Sabedoria e resistência às críticas. Para seguir a
carreira do Bodhisattva é preciso renunciar à própria vida, ser
leal e agradecido ao Buda e ao Dharma. O discípulo que assim procede
“recebe do Buda” todo o suporte para que sua Sangha prospere.
Segunda Parte
Até aqui falamos da primeira parte, digamos assim, do Sutra. A
segunda diz respeito ao Buda mostrando-se como “algo” além
daquela forma física chamada Shakyamuni, mas como a Budeidade em si
mesma. Shakyamuni responde seus discípulos que, confusos,
questionavam certas afirmações que apontavam para a eternidade do
Tathagata, pois este afirmava ter se iluminado há muitos milhões de
Períodos Cósmicos. Obviamente, Shakyamuni não está falando do seu
Corpo Manifesto, mas sim da própria Natureza de Buda que o permeia,
a Verdade, que é absoluta e imutável. Buda diz que ao mesmo tempo
em que ingressou, também não ingressou no Nirvana, referindo-se ao
Corpo da Manifestação (Nirmakaya) e ao Dharmakāya,
respectivamente. Buda deseja que os seres não se tornem dependentes
dele como homem, mas sim que despertem a Mente Iluminada e tenham o
“Tathagata dentro de si”. Esta é a “revelação” do próprio
Veículo Único. Para ilustrar estas explicações, O Iluminado
recorre à história de Sadaparibhuta, o sempre menosprezado e à
parábola do médico que utilizando-se de um estratagema, liberou
todos os seus filhos da enfermidade.
Sadaparibhuta era um homem que dizia aos Sharavakas e aos
Pratyekabuddhas que eles iriam se Iluminar, isso os irritava
profundamente, pois estes já acreditavam ser “iluminados”.
Sadaparibhuta é o próprio Shakyamuni numa existência anterior,
antes de atingir a Suprema e Perfeita Iluminação e se tornar um
Tathagata.
Na parábola do médico, os filhos enfermos não tomavam o remédio
porque acreditavam que a simples presença do pai as salvaria. Então,
este médico desaparece e faz com que seus filhos pensem que ele
morrera, assim, seus descendentes desesperados tomam o medicamento e
se curam. Esta passagem é dita para enfatizar que o Nirvana do Buda
ocorreu e não ocorreu ao mesmo tempo. Ocorreu no sentido de que o
Buda manifesto morreu; não ocorreu porque a Budeidade, que é o
próprio Tathagata, estará sempre permeando os seres, sendo o
verdadeiro remédio.
Na sequência, o texto diz que acreditar no Sutra do Lótus,
compreendendo a “Duração (eterna) da Vida do Tathagata”, é
superior a qualquer outra prática Budista. Isso não significa de
modo algum que aquele que “tem fé no Sutra do Lótus” esteja
isento de ter que praticar a moralidade Budista, a exemplo das Cinco
Perfeições. O texto está dizendo que quando o Ensinamento
encontra-se assimilado intelectualmente, há uma mudança de
paradigma na forma com que a realidade é percebida, as Perfeições
continuam sendo manifestas, porém não são executadas como em
outrora (como pelo Budismo Hinayana ou Mahayana menor), mas como
decorrência de uma experiência Espiritual transcendente. Ou seja, é
a ideia de se “incorporar” o Sutra, ao invés de considerar as
palavras do Buda como meras regras que são impostas dogmaticamente
do exterior para o interior do homem.
Nos capítulos finais o Sutra continua com parábolas, ensinamentos e
pré-anúncios dentro do contexto dessa Verdade Única, da vida
virtuosa e da necessidade de se dominar os Meios Hábeis por
compaixão aos seres. Apresenta vários Bodhisattvas que simbolizam
virtudes, a exemplo de Avalokiteshvara que liberta os seres da
paixão, do ódio e do erro; e do Bodhisattva Gadgadasvara que é
mestre nos Meios Hábeis.
O texto termina enfatizando que a verdadeira transmissão da Tradição
Budista, não é algo mágico ou revelado divinamente, mas sim fruto
de um esforço contínuo em se manter a Doutrina incorruptível e
acessível aos seres, livre da degenerescência e do relativismo dos
valores mundanos.
“Assim serão os Bhikshus que conservarem em sua memória o
Sutra: a paixão não os dominará nem o ódio nem o erro, nem a
inveja nem o egoísmo e a hipocrisia nem o orgulho nem a soberba nem
a arrogância. E estes Pregadores do Dharma […] estarão contentes
com o que têm. Aquele que […] na época final, no período final,
quando ocorrerem os quinhentos últimos anos [tempo da
degenerescência], vir um Bhikshu que conservar em sua memória esta
Exposição da Doutrina, O Lótus da Verdadeira Doutrina, deverá
pensar assim: 'Este filho de família irá para o Trono da
Iluminação, este filho de família vencerá a Roda de Depravação
da Mara, ele colocará em movimento a Roda da Lei, ele fará ressoar
o Tambor do Dharma, ele soprará a Trombeta do Dharma, ele fará
chover a Chuva do Dharma, ele emitirá o Rugido do Leão'. Aqueles
Bhikshus quem na época final, no período final, quando ocorrerem os
quinhentos últimos anos, conservarem em sua memória esta Exposição
da Doutrina, não serão cobiçosos, não estarão ávidos de mantos
nem ávidos de tigelas para a esmola. E esses Pregadores do Dharma
serão honestos; esses Pregadores do Dharma obterão as Três
Liberações. E sua presente condição mundana desaparecerá para
eles em seu estado futuro.”
Página 564 – K481 e K482
As duas partes do Sutra são diretamente relacionadas, a primeira
explica como se deve falar a Verdade através dos Meios Hábeis. A
segunda fala o que é a própria Verdade: algo que deve ser percebido
interiormente e intelectualmente, é a percepção da própria
natureza de Buda e a vida de acordo com ela (uma vida de real
espiritualidade), não por imposição ou dogmatismo, mas por
entendimento e compaixão; enfim, é o próprio “Tathagata dentro
de si”.
O Sutra fala de uma Verdade imutável, universal; que transcende vãs
filosofias, religiões institucionalizadas e até mesmo a tradição
Hinayana ou Mahayana. O Veículo Único, o Ekayana, é esta Verdade
que aponta para a realidade última, insubstancial, impermanente e
permeada de sofrimento. Esta Verdade deve ser difundida pelos
Bodhisattvas aos seres, a fim de que estes abandonem suas ilusões,
minimizem o sofrimento tanto a si e quanto aos demais e adentrem o
caminho da Nobreza Espiritual rumo à Suprema e Perfeita Iluminação
(visualização da realidade sem ilusões). A Pregação deve ser
realizada de acordo com a pessoa que a recebe, levando-se em conta
suas potencialidades e limitações, o que o Sutra chama de Meios
Hábeis ou Habilidade nos Métodos e somente os grandes Bodhisattvas,
senhores de si mesmos, dominam esta “técnica”.
O “Lótus da Verdadeira Lei” procura enfatizar a vida virtuosa
que o fiel discípulo deve seguir e a missão em se resgatar os seres
através dos Meios Hábeis. Os Budas são venerados basicamente por
isso: por sobrepujarem Mara e os cinco sentidos, por manterem-se
inabaláveis diante de um mundo cada vez mais imoral (Mappō) e por
demonstrarem profunda compaixão para com todos. O Sutra ainda exalta
a superioridade de sua própria mensagem em relação aos discursos
provisórios anteriores, convidando Shravakas e Pratyekabuddhas a
aperfeiçoarem-se e ingressarem na Carreira dos Bodhisattvas.
Leia o Resumo Capítulo por Capítulo aqui
Leia o Resumo Capítulo por Capítulo aqui
Bibliografia:
- Sutra do Lótus da Verdadeira Doutrina. Tradução Fernando Tola e Carmen Dragonetti, São Paulo: Editora Promordia, 2006. 623 p.
- Yoshinori, Takeuchi. Espiritualidade Budista I, A Índia, Sudeste Asiático, Tibete e China. Tradução Maria Clara Cescato. São Paulo: Editora Perspectiva, 2006. 506 p.
- Eminentíssimo Reverendíssimo Arcebispo Presidente da THIRB, Arya Dharmananda Mahacarya (André Otávio Assis Muniz KGK). Budismo Aristocrático – http://chakubuku-aryasattva.blogspot.com. Acessado em 20/07/2015.
- sramanera Dharmamanayu (Sandro Vasconcelos) e Upasaka Pundarikakarna (Marcelo Prati). Blog Roda da Lei – http://rodadalei.blogspot.com. Acessado em 18/07/2015.
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