Certeza, é preciso considerar todos os ângulos possíveis. Eu mesmo já fui cristão e acreditei em deus, depois repensei e percebi que a crença no sobrenatural era apenas uma ilusão que o homem criara para poder viver com mais conforto. Porém, cheguei a esta conclusão explorando uma grande quantidade de consequências de um possível deus existente. Ou seja, não me tornei ateu por modinha ou imposição ideológica; mas por um investigação sincera e exaustivas reflexões.
O mesmo ocorreu com o meu posicionamento dito de direita. Já fui vermelho, socialista; pensava que as pessoas sofriam por falta de oportunidades, etc. Porém fui verificando que a tal falta de oportunidades estava mais para uma lassidão do que qualquer outra coisa. Depois dessa experiência comecei a acreditar que o sofrimento em geral se dá devido à falta de diligência/auto-disciplina e por crenças em ilusões de que o sucesso e a felicidade dependem de fatores externos à mente. Passei a crer numa solução mais simples: na mudança da mente, na auto-disciplina, na resistência à dor e no se impor diante dos obstáculos da vida e assim alcancei um novo patamar de discernimento; enxergando o vazio da realidade e sua impermanência, desprendi-me das amarras da ignorância, da crença num eu substancial e da ingênua fé na eternidade.
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