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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Cartilha Gay: A Homossexualidade na Escola

Análise do Material Didático “Escola sem Homofobia”

Este post pretende analisar o capítulo “Retratos da Homofobia na Escola” do Material Didático “Caderno: Escola sem Homofobia”, também conhecido popularmente como “Cartilha Gay”, cuja veiculação nas escolas brasileiras foi proibida em 2011, pois foi entendida por grande parte da sociedade como um material questionável de ensino da sexualidade para crianças e adolescentes. O Caderno, idealizado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas Travestis e Transexuais (ABGLT), faz parte do chamado “Kit Gay”, que é composto, além da cartilha, de uma série de seis boletins, três audiovisuais com seus respectivos guias, um cartaz e uma carta de apresentação.

É bastante óbvio que todos devam estar submetidos às mesmas leis e direitos, independentemente da orientação sexual “escolhida” e é evidente que mesmo em meio às diferenças é preciso haver respeito, não-violência e tolerância. Mesmo com esse pensamento em comum, a visão que será desenvolvida nesse trabalho não é essencialmente a mesma defendida pelo kit e será exposta com base em pensadores, psicólogos e artigos científicos antigos e atuais; pretende-se, fundamentando-se em ampla bibliografia, apresentar outros pontos de vista sobre a homossexualidade, bem como, explicitar pesquisas que apontam a comunidade homossexual (gays, lésbicas, transexuais e travestis) como mais propensa que a maioria da população geral a manifestar transtornos psicológicos, dependência química e desenvolvimento de algumas patologias, tais como a AIDS e HPV. A ideia com isso não é disseminar o preconceito, mas trazer subsídios mais verossímeis para que o debate e o ensino sobre este polêmico tema ultrapasse as esferas ideológicas e partidárias.



Apresentação

O Material Didático é dividido em capítulos; dentro de cada capítulo existem sessões e no final de cada uma destas sessões é sugerida uma dinâmica de classe para se fixar os “conhecimentos” expostos ao longo dos tópicos.
Este trabalho se limitará ao capítulo “Retratos da Homofobia na Escola” que é divido em alguns temas, dos quais dois serão abordados com mais detalhes, a saber: “Diversidade Sexual” e “Homofobia”.
O tópico “Diversidade Sexual” tem por finalidade atribuir um caráter natural, e não doentio, à homossexualidade, defendendo o ponto de vista de que a “pluralidade sexual” deve ser ensinada desde cedo nas escolas (sem definir claramente uma faixa etária), a fim de que se evite o preconceito. Essa parte ainda discorre sobre os grupos de minorias, que são teoricamente oprimidos por uma maioria heterossexual e machista. Segundo o material, o gay do sexo masculino é visto pela maioria “ignorante” como aquele que, devido a algum distúrbio em sua infância, abdicou seu status de macho e se deixou levar por uma passividade que não é inerente ao homem. Esta definição de gay, como um homem que recusou seu estado biológico, é aparentemente preconceituosa e bastante criticada pelo texto como uma visão retrógrada; porém, é ainda defendida por grande parte da população brasileira e mundial e, como será visto neste trabalho, não se funda apenas em preconceito como a cartilha tende a assumir.

Quando nos referimos à sexualidade, [uma analogia sobre gostos culinários] pode ser bastante útil. Deixemos combinado, desde o princípio, que estamos falando de dois âmbitos muito distintos. Mas, ainda assim, para entender as diversas possibilidades do desejo sexual humano, essa comparação parece pertinente. Eis um exemplo banal: entre nós, brasileiras/os, arroz e feijão representam uma espécie de unanimidade nacional. Mas como lidar com o fato de que existem muitas pessoas a quem esses alimentos simplesmente não agradam? Ninguém ousaria dizer, em sã consciência, que se trata de um “problema genético”; ao contrário, isso nos remete a pensar na pluralidade de gostos, advinda da curiosidade e da liberdade que cada uma/um tem para experimentar outros sabores.”
página 25

Ao final deste tópico a apostila sugere uma dinâmica de grupo chamada “Colocando-se no Lugar do Outro” subentendendo que a orientação sexual não pode ser alterada, classificando o homossexual como refém desta condição.
Já a sessão específica sobre a Homofobia trata da “Heteronormatividade”, conceito que, segundo a apostila, declara os homossexuais como desviados de uma conduta sexual moralmente correta. A ideia é dizer que a heterossexualidade é cultural e que o conceito de normalidade, defendida por esta cultura, é uma imposição que julga aqueles que não se encaixam nessa normatividade como pessoas doentes e moralmente sem referências. Esta discussão dá à homossexualidade, mais uma vez, um caráter determinístico, ou seja, de que uma vez que o indivíduo perceba-se homossexual, não poderá mais deixar essa condição. Portanto, como também será exposto adiante, existem relatos de uma considerável parcela de homossexuais que, incomodados como sua condição, procuram tratamentos psicológicos ou religiosos e tornam-se “novamente” heterossexuais.

A homofobia é uma decorrência inevitável da heteronormatividade, pois funciona como um modo de identificar e tentar punir todo e qualquer afastamento ou “desvio” em relação ao padrão heterossexual institucionalizado, uma vez que este é socialmente imposto a todos/as. A homofobia rotula e inferioriza uma imensa categoria de indivíduos e tem por consequência imediata suprimir ou impedir o exercício de direitos que são comumente acessíveis a todas as demais pessoas.”
página 34

Heteronormatividade é a ideia socialmente difundida e aceita de que, em princípio, todas e todos são heterossexuais e, portanto, a heterossexualidade é a sexualidade nata, natural ou padrão dos seres humanos – de modo que todas as demais manifestações da sexualidade são desvios da normalidade. O pensamento guiado por essa norma social estabelece que, ao ser identificado como macho ou fêmea, um corpo tem seu desejo sexual necessariamente dirigido ao sexo oposto. O processo de construção da heteronormatividade – através da produção e repetição incessante e obrigatória da norma heterossexual – mantém-se graças à “fiscalização” do cumprimento dessa lógica, da continuidade e da coerência sexo/gênero/sexualidade. Uma das faces dessa “fiscalização” é a homofobia, que torna excludentes aquelas/es que não se enquadram na heteronormatividade.”
página 59

Ao final da sessão, a apostila sugere mais uma dinâmica em grupo intitulada “Homofobia em Ação”, incentivando os alunos a relatar e refletir sobre casos de preconceito social: como os gays são visto em novelas, filmes e como são estereotipados em piadas e comentários do dia a dia.
O trabalho elaborado pela ABGLT diz não ser necessário se preocupar com as causas da homossexualidade e critica o modelo tradicional de família com pai, mãe e filhos classificando-o como um modelo opressor.

Correção

Como ponto positivo, a apostila desperta no aluno a importância de reconhecer as diferenças e abarcá-las em seu convívio. O preconceito, expresso nesse caso como homofobia, realmente existe. É preciso conscientizar a sociedade de que qualquer forma de agressão ou discurso que venha a prejudicar diretamente e objetivamente a vida dos homossexuais deve ser rechaçado. A homossexualidade é uma realidade e os direitos aos indivíduos que se relacionam com outros do mesmo gênero, como a união estável e a adoção de filhos (mesmo em meio às controvérsias que serão discutidas adiante) devem ser garantidos.
Entretanto, o material didático contém inúmeros pontos discutíveis, os quais serão abordados na sequência.


Foi com esse pressuposto que a equipe do Projeto Escola sem Homofobia elaborou os materiais educativos do kit do qual este Caderno faz parte, não perdendo de vista, evidentemente, o fato de que não basta, às pessoas de qualquer idade, apenas obterem informação sobre o respeito à diversidade sexual e sobre como acabar com a homofobia, a lesbofobia e a transfobia para, imediatamente, abandonarem possíveis atitudes homofóbicas, lesbofóbicas, transfóbicas.”
página 11

Primeiramente, o material não define claramente a faixa etária dos alunos alvos. Segundo Piaget e Freud, há uma idade certa para se falar sobre sexualidade, que seria especificamente quando a criança começa a perguntar sobre o próprio corpo (entre 6 e 11 anos de idade). Para Freud, mesmo a sexualidade sendo presente desde a primeira infância, há estágios distintos em que a capacidade de percepção do sexo e do prazer acontecem por diferentes pontos de vista. Dentro da perspectiva de Piaget, há os estágios de maturação, e o momento propício para se tocar no assunto seria entre as fases Operatória-Concreta e Operatória-Formal. (Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre, 2005) e (Nunes, 2000).
A apostila coloca a heterossexualidade no mesmo patamar da homossexualidade, o que não é tão evidente. A heterossexualidade é a adequação da psiquê com o gênero sexual e é a orientação sexual capaz de garantir a manutenção da espécie. Por outro lado, a homossexualidade pode ser descrita como um conflito entre a natureza biológica do indivíduo e sua condição psicológica, além de ser uma prática sexual estéril (não produz descendentes). Os genes nos definem como homens, mulheres e em casos raros e de mutação genética, hermafroditas (http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1301395-5603,00.html). Como não há evidências científicas conclusivas da existência de um gene gay, não se pode afirmar conclusivamente que a homossexualidade é natural, como o tom da cartilha dá a entender (Nicolosi, 2002) (http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/01/050131_genesdtl.shtml).

Em 1991 pensava-se que tal gene existisse com base em um estudo de Levay. Contudo, o autor, um declarado ativista homossexual, nunca teve seus resultados reproduzidos por outro cientista. Em 1993, Hammer, também ativista, tentou mostrar que ser gay é inato, mas sem sucesso. A maior parte das reflexões e resultados científicos mostram que a homossexualidade é oriunda do ambiente, sendo, portanto, comportamental. Se fosse genético, todo gêmeo idêntico, por exemplo, teria a mesma orientação sexual e, segundo o levantamento exposto no livro de Joseph (Nicolosi, 2002), só 38% tendem a acompanhar a “opção homossexual” de seu irmão monozigótico. Freud, apesar de dizer que a sexualidade é aprendida com as experiências, defende que a homossexualidade é um desvio, no sentido de que é um comportamento oriundo de uma criação não equilibrada, geralmente com a ausência da figura de um dos pais ou de ambos, ou por algum trauma ou acidente na infância (experiências sexuais antes do devido tempo) (Barbero, 2005).

Se o desenvolvimento [da criança] ocorreu de modo saudável, a pulsão sexual madura se satisfaz por meio do casamento e na criação de filhos.”
(Shaffer, 2005)

Freud afirma que, na maioria dos casos de homossexualismo masculino, os indivíduos experimentam na primeira infância uma ligação erótica muito intensa com uma mulher, geralmente a mãe, este vínculo fora despertado e encorajado pela ternura constante e intensa por parte desta. Posteriormente a este estágio preliminar, o amor da criança não será mais consciente, sofrendo portanto, repressão. O sujeito ao reprimir o amor por sua mãe tomará a si mesmo como objeto sexual ao se colocar no lugar dela, num processo decorrente de uma identificação narcísica, arrogando a si mesmo como modelo. Dessa forma, passa procurar outros jovens que se pareçam com ele, e possam amá-lo como a sua mãe o amou. Percebe-se que o narcisismo seria a captação amorosa do sujeito pela própria imagem. Freud afirma que este processo, na verdade, é um retorno ao autoerotismo, afinal os homens que o homossexualismo masculino diz amar são na realidade figuras substitutivas que o fazem recordar a si próprio durante a infância. Assim sendo, o sujeito busca encontrar seus objetos de amor segundo o modelo narcísico.” (Pretto, 2010)

Outros cientistas e pensadores também consideram que a homossexualidade tem sua origem na infância, devido a uma criação deficiente, não saudável, ausente de referências masculinas ou femininas. Desta maneira, a homossexualidade é posta como um desvio, no sentido de uma sexualidade estranha à função reprodutiva a qual o indivíduo nasceu. (Barbero, 2005).
Apesar do esforço de Levay e outros ativistas gays, que procuravam incansavelmente alguma evidente homossexualidade animal, a fim de se comprovar a natureza homossexual, o que os estudos mostraram foi o inverso: os humanos são os únicos a manifestar uma “verdadeira” homossexualidade entre animais; nos demais, casos isolados ocorrem, por outras razões como a escassez do sexo oposto (semelhante ao que acontece em presídios), domínio territorial, domesticação, estratégia social, “confusão de feromônios” e sobrevivência. O que se percebe com isso é que a preferência pelo sexo oposto sempre tem a primazia sobre qualquer tipo de relacionamento, pois a natureza reprodutiva é essencial à vida. Ou seja, nenhum animal possui comportamento estritamente homossexual. (http://www.bbc.com/earth/story/20150206-are-there-any-homosexual-animals).

Se não parece ser natural, o que leva um indivíduo a tornar-se gay? Apesar de a cartilha dizer que “as causas não interessam”, existem estudos que tentam levantar prováveis razões. Vale a pena elencar algumas a seguir:
  • Ausência do pai na infância, pai hostil ou distante, violento ou sempre alcoolizado (Apperson, 1968; Bene, 1965; Bieber, 1962; Fisher, 1996; Pillard, 1988; Sipova, 1983);
  • Mãe super protetora – casos de garotos super protegidos, que acabam se desenvolvendo de forma feminil. (Bieber, 1971; Bieber, 1962; Snortum, 1969);
  • Dependência exagerada da mãe – para os garotos (Fitzgibbons, 1999);
  • Mãe instável emocionalmente – para as garotas (Bradley, 1997; Eisenbud, 1982);
  • Abuso sexual ou estupro na infância (Beitchman, 1991; Bradley, 1997; Engel, 1981; Finkelhor, 1984; Gundlach, 1967);
  • Fobias sociais ou timidez excessiva (Golwyn, 1993);
  • Perda recente de um dos pais ou divórcio (Zucker, 1995).

Em alguns casos, a atração pelo mesmo sexo ocorre em pacientes com os seguintes diagnósticos psicológicos:
  • Forte depressão (Fergusson, 1999);
  • Tendências suicidas (Herrell, 1999);
  • Distúrbios de ansiedade (Herrell, 1999);
  • Dependência química (Herrell, 1999);
  • Conduta indisciplinada na adolescência (Herrell, 1999);
  • Personalidade sem limites disciplinares (Parris, 1993; Zubenko, 1987);
  • Esquizofrenia (Gonsiorek, 1982);
  • Narcisismo excessivo (Bychowski, 1954; Kaplan, 1967).

O comportamento homossexual ainda pode aparecer tardiamente como resultado de um trauma, por exemplo, a realização de um aborto (Berger, 1994; de Beauvoir, 1953) ou profunda solidão (Fitzgibbons, 1999).

Outros dados:

O homem homossexual tem seis vezes mais chances de tentar o suicídio do que o heterossexual. (Herrell et al., 1999). Um levantamento de 1977 mostrou que entre 25 e 33% dos homossexuais homens e mulheres eram etilistas, percentual bem maior em comparação aos 7% da população geral. (Fifield et al., 1977).
Estatísticas evidenciam que de forma geral a compulsão sexual é maior entre os homossexuais. (Straight, 1972 - grifado por Robert H. Knight, 1994). Um outro estudo revela que 43% dos homossexuais entrevistados afirmaram ter tido sexo com mais de 500 parceiros; 28% com mais de 1000 (Bell; Weinberg, 1978, 1981).
A taxa de AIDS na comunidade homossexual, após leve declínio nos anos 80, continua a crescer. (Rotello, 1997). O risco relativo para homens que fazem sexo com homens é mais elevado em relação aos heterossexuais no Brasil e nos Estados Unidos. Esse resultado indica alta e persistente vulnerabilidade dessa população (Beloqui, 2007; Barbosa et al., 2009).

Outro dado relevante que pode ser ensinado, não tanto às crianças em um primeiro momento, mas principalmente aos adolescentes, é sobre o risco que o sexo não natural oferece à saúde. A penetração do pênis no ânus durante o ato sexual pode causar incontinência anal (Ferreira et al., 2010). Há maior incidência de HPV entre lésbicas. (Dos Reis et al., 2010). O HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista-de-galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). As lésbicas também têm menos cuidado quanto à saúde e abusam mais de álcool e substâncias ilícitas que a população em geral (Facchini, 2004).
Entre os transexuais, tem-se constatado uma quantidade considerável de casos de arrependimento pela troca de sexo. Estes indivíduos quando se submetem à cirurgia, sentem-se como “assexuados”; deprimidos por terem caído na ilusão de que seriam “verdadeiras mulheres” (Teixeira, 2006).
Alguns casos famosos podem ser acessados nos seguintes links: (http://noticias.r7.com/internacional/noticias/solitario-idoso-se-arrepende-de-ter-feito-cirurgia-para-mudanca-de-sexo-20121010.html); (http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=26544);
(http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/eu-nao-aconselho-a-cirurgia-de-mudanca-de-sexo-a-ninguem-e-bobeira-diz-a-transsexual-lea-t/) e (http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/141/frames/fr_conversando_psicologo.aspx).

Eu tinha esperado quase uma vida por aquele momento. Gastara o que não podia; destruíra minha infância e parte da minha vida presa dentro de um apartamento. Agora estava naquela sala de operação, esperando que minha vida mudasse em relação ao meu sexo. E agora sentia medo. Não conseguia colocar as ideias no lugar. Quando a anestesista se aproximou com a máscara de oxigênio, senti rolar no meu rosto uma lágrima, que não sabia distinguir se era de alegria ou medo. O conjunto da cirurgia é bastante doloroso e tem considerável efeito psicológico. Todos os dias eu era levada à sala de operação para a dilatação do canal vaginal. A dor é tão grande que a gente se morde, se descabela, uiva feito animal. Na colocação do bico-de-pato a dor é horrível que cheguei muitas vezes a me arrepender.”
Jacqueline Galliaci (Penna et al., 2014).

[Dr. Paul R. McHugh, psiquiatra e professor de psiquiatria do Hospital Johns Hopkins] reportou em seu novo estudo que a taxa de suicídio entre os transexuais que passaram por cirurgia de redesignação sexual é 20 vezes mais alta que os índices encontrados em não-transexuais. McHugh ainda demonstrou que 70% a 80% das crianças que dizem desejar mudar de sexo deixam de manifestar o desejo 'espontaneamente'.”
(http://cnsnews.com/news/article/michael-w-chapman/johns-hopkins-psychiatrist-transgender-mental-disorder-sex-change)

Ainda no âmbito da psicologia, um estudo da Nova Zelândia, cujos resultados são apresentados na tabela a seguir, acompanhou 1.007 indivíduos desde o nascimento. Fergusson et al. (1999), descobriu que na idade de 21 anos, os 28 classificados como gay, lésbica ou bissexual são significativamente mais propícios a ter distúrbios psicológicos dos que os 979 heterossexuais:

                                                                             GLB     HETERO

Pensamento Suicida                                             67.9%  29.0%
Alguma tentativa de Suicídio                               32.1%  7.1%
Depressão Profunda                                             71.4%  38.2%
Ansiedade Compulsiva                                        28.5%  12.5%
Conduta subversiva/indisciplinada                      32.1%  11.0%
Dependência de Nicotina                                     64.3%  26.7%
Uso de drogas                                                      60.7%  44.3%
Crise de Identidade                                              78.6%  38.2%


Um outro estudo realizado por Mark Regnerus (2012), baseado em um quantidade amostral de 15.058 pessoas, sendo que destas, 163 pessoas foram criadas por um casal de lésbicas, e 73 que foram criadas por pais gays, revelou os seguintes resultados:
Os adultos entrevistados raramente passaram a infância inteira na casa de seus pais gays e seus parceiros. Mesmo que mais da metade tenha passado mais de quatro meses com as mães lésbicas, apenas 23% passou mais de três anos com elas. Nos demais quesitos, as pessoas que foram criadas com pais em relacionamentos homossexuais também não tiveram bom desempenho. Em famílias tradicionais menos de 2% das crianças passaram por algum tipo de abuso sexual, mas o número correspondente às crianças de casais homossexuais é de 23%. Além disso, 14% das crianças de casais homossexuais passaram algum tempo em abrigos governamentais, média bem acima do percentual de indivíduos educados por heterossexuais, o que demonstra maior instabilidade nos lares homossexuais; dado que é endossado pela constatação de que os relacionamentos entre pessoas de mesmo sexo são mais efêmeros em média do que o casamento convencional homem-mulher. Finalmente, os índices de prisão, desemprego, mudança de parceiros ao longo da vida e uso de narcóticos e álcool são superiores entre “filhos” de casais homossexuais.
Para Regnerus (2012), crianças criadas por casais homossexuais são diferentes. De fato, a maior conclusão do relatório não é de que famílias homossexuais sejam negativas, porém, mais uma afirmação de que famílias tradicionais são mais positivas; logo a crítica da apostila ao modelo tradicional de família carece de fundamento. Os resultados demonstram ainda que filhos de casais heterossexuais são melhor sucedidos como adultos, mais ainda quando seus pais vivem relacionamentos sólidos, sem muita mudança de parceiros.
A ABGLT alega que o desenvolvimento saudável das crianças independente da orientação sexual de seus pais (o que não corresponde aos resultados discutidos no parágrafo anterior) e que a busca inata da criança por referências masculinas e femininas pode ser substituída por parentes próximos ou até mesmo pelos “pais” ao fazerem os papéis masculino e feminino.

"É importante que a criança tenha contato com os dois sexos. Mas pode ser alguém significativo à criança, como uma avó. Ela vai escolher essa referência, mesmo que inconscientemente". (Farias et al., 2009 - http://super.abril.com.br/comportamento/4-mitos-sobre-filhos-de-pais-gays).

Mesmo considerando verdadeira essa busca pelos “padrões masculino e feminino” em outras pessoas que não sejam os pais; parece, logicamente, haver neste ponto mais uma desvantagem por parte da criança criada por homossexuais, no sentido de que esta não terá a mesma facilidade em encontrar tais referências e se encontrá-las em parentes, provavelmente não desfrutará do mesmo tempo de convívio necessário daquele que usufruiria com os “pais” sob o mesmo teto, o que pode conduzir a criança a uma carência afetiva. Por outro lado, há outras fontes que defendem que o desenvolvimento cognitivo e moral da criança criada por pais homossexuais não é afetado significativamente (Shaffer, 2005), por essa razão, fica difícil alcançar alguma conclusão definitiva nesse aspecto.

Nas entrelinhas do Caderno é possível perceber a crença em um determinismo homossexual, seria isso verdade? Charles Socarides demonstra resultados substanciais de “cura gay” em seus estudos e o testemunho dos “curados” que declaram se sentir melhores como heterossexuais. Apesar dos grupos ativistas declararem a não existência de “ex-gays”, há muitos relatos de pessoas que aceitaram sua natureza biológica e “voltaram” a sentir atração por pessoas do sexo oposto.

Espero que com o meu trabalho, tenha revelado algo sobre esta doença misteriosa que faz com que as pessoas sintam não ter controle sobre si mesmas, que soa como instintos que eles não conseguem negar ou entender, ao mesmo tempo em que lutam contra isso insistentemente. Quero ajudá-los nessa luta” (Socarides, 1995).

Um outro levantamento em 1999 concluiu que de 140 participantes homossexuais, 65% estavam em processo de mudança de orientação sexual e 29% declararam já ter mudado. Dos oito restantes, dois desistiram e seis não tinham certeza se continuariam o tratamento (Nottebaum et al. 2000).

A proposta de legitimação social da homossexualidade por parte da comunidade gay tem difundido muita informação questionável. Ela quer convencer as pessoas de que a homossexualidade é inata, imutável e normal” (Sy et al., 1993 – http://www.exodusglobalalliance.org/homosexualityandthetruthp37.php).

Dr. Reuben Fine, diretor do Centro de Treinamento Psicanalítico em Nova Iorque, diz em sua publicação 'Psychoanalytic Theory, Male and Female Homosexuality: Psychological Approaches' em 1987: "tenho me surpreendido ultimamente ao analisar os resultados de psicoterapias com homossexuais. É paradoxal que enquanto os grupos ativistas negam a possibilidade de transformação, todos os estudos de Schrenck-Notzing tem demonstrado o contrário, que uma parcela substancial de indivíduos submetidos ao tratamento tem deixado de agir como homossexual e tem se tornado heterossexual. […] A desinformação difundida em certos círculos de que a homossexualidade é irreversível pela psicoterapia prejudica milhares de homens e mulheres." (pp.84-86)

Dr. Robert Kronemeyer, em seu livro de 1980, “Overcoming Homosexuality” afirma: "Para aqueles homossexuais que estão infelizes com seu modo de vida e procuram uma terapia eficaz, saibam que podem ser curados”.

"O real inimigo do homossexual é sua ignorância de achar que ele não possa ser ajudado” diz Dr. Edmund Bergler, no livro “Homosexuality: Disease or Way of Life?” (1962).

"O maior desafio no tratamento da homossexualidade é o ponto de vista resistente do paciente que acredita que seu estado é inato ou imutável", escreve Dr. Charles Socarides, em seu texto 'Homosexuality', no 'American Handbook of Psychiatry' (1995).

Já nas palavras do Dr. Irving Bieber (1962): "Muitos homossexuais se tornam exclusivamente heterossexuais em tratamentos psicoanalíticos. Apesar desta mudança ocorrer mais facilmente em uns do que em outros, em nosso julgamento, a vida heterossexual é possível a todos os gays que estiverem bastante motivados a mudar de vida”. E 17 anos depois o mesmo pesquisador diz: "Temos acompanhado alguns pacientes há mais de 10 anos e estes permanecem heterossexuais”.

Reconhecidamente, sabe-se que muitos gays são felizes com sua orientação e modo de vida e têm o direito de vivê-la assim. Entretanto, muitos outros não querem que suas vidas sejam definidas por esse tipo de inclinação sexual. O ocidente, com sua democracia, segue a premissa de “autodeterminação”, deste modo, aqueles que se sentirem infelizes com sua homossexualidade têm o direito de procurarem clínicas especializadas como opção de mudança de vida.


Eficácia

A apostila parece tratar do tema da homossexualidade como se o assunto já estivesse esgotado, apresentando uma perspectiva questionável e claramente ideológica. As afirmações são superficiais e pouco baseadas em métodos científicos. Assim, os textos deixam diversas brechas passíveis de confrontação.
É preciso definir bem o que é homofobia, este conceito não pode estar associado exclusivamente a qualquer discurso ou ato que se oponha ao pensamento defendido pela ABGLT. O ensino da homossexualidade deve transcender ideologias e debates acalorados de ordem emocional. É preciso levar em consideração diversos pontos de vistas e estudos, que visam demonstrar as origens e as consequências práticas que esta orientação sexual produz, seja no campo das ciências sociais, quanto no campo da saúde ou da psicologia. A Cartilha acerta ao pregar a tolerância e o não preconceito no sentido de garantir a equanimidade, independentemente de orientação sexual (Não-Homofobia em stricto sensu). Contudo, extrapola este conceito, julgando como preconceituoso todo aquele que deseja enxergar além do “maravilhoso universo homossexual”. É lícito desconsiderar que o índice de AIDS nos gays é absurdamente maior do que em qualquer outro grupo? Ou os relatórios que apontam para a instabilidade dos lares homossexuais em comparação aos heterossexuais? Ignorar, só para citar mais um exemplo, os altos índices de consumo de narcóticos e álcool em ambientes frequentados por gays e lésbicas não deprecia a credibilidade da apostila? Camuflar dados que depõe contra a prática homossexual é desonestidade intelectual; é querer maquiar uma falsa realidade. Estas informações são de interesse, inclusive, do próprio homossexual, que precisa estar ciente dos riscos oriundos de sua opção de vida. Toda essa omissão revela a fragilidade do material, que mais se assemelha a uma lavagem cerebral ideológica, do que a um conhecimento lógico e objetivo.
O determinismo homossexual é desmentido por uma quantidade substancial de pesquisadores, alguns psicólogos relatam sucesso na construção da identidade heterossexual em ex-gays. A heteronormatividade como algo 100% cultural não existe, uma vez que a primazia da heterossexualidade sobre a homossexualidade não se funda apenas em palavras vazias, tendo respaldos científicos constatados em ampla bibliografia. Estudos apontam que o comportamento homossexual, mesmo sendo uma realidade inegável, é um distúrbio psicológico e parece não ser uma prática natural, ou seja, não está inscrita no gene humano e não é manifesta por nenhum ser do reino animal.
Não se deve desrespeitar os estágios de maturação das crianças ao se ensinar sobre a homossexualidade. Recomenda-se que primeiramente e também no momento certo, seja ensinado como se dá o relacionamento heterossexual, que é a maneira tradicional do sexo para a qual nascemos e que carrega em si, além do prazer, a função reprodutiva. Somente em um segundo momento, práticas não tradicionais como a homossexualidade devem ser explicadas; e não somente de um ponto de vista político de esquerda ou de direita, mas segundo o pensamento de diversos psicólogos, filósofos e cientistas que estudam o tema, procurando, desta forma, avaliar pontos e contrapontos, verdades e mitos e riscos à saúde que a prática homossexual proporciona, etc.
Mesmo com as conclusões alcançadas, é preciso reforçar mais uma vez a fundamental importância de se ensinar o respeito às diferenças, sejam estas de que ordem forem. O respeito ao outro independe de seu “modo de vida”. O mesmo cabe aos próprios homossexuais, estes não devem “pagar na mesma moeda” supostas injustiças como forma de ressentimento a religiosos ou conservadores, por exemplo, pois, desta forma, o ciclo de violência e ódio que alimenta o preconceito não se finda, o que acaba por fragmentar cada vez mais a sociedade.
Enfim, a proibição da vinculação do Material Didático “Retratos da Homofobia na Escola”, por todas essas razões discorridas neste artigo, parece ter sido uma medida acertada, uma vez que o tema “homossexualidade” deve ser discutido com responsabilidade, sem meias verdades, não ensinado puramente com base em “achismos ideológicos”, mas por meio de abundantes referências e pesquisas. Evidentemente, a complexidade do tema é de difícil entendimento por parte dos mais novos, porém, o educador pode adaptar o conteúdo para a faixa etária e o estágio de maturação de seus alunos. O importante é que a análise seja feita por diversos ângulos, de modo imparcial, com o intuito de democraticamente contemplar o pensamento de diversas correntes da sociedade.

Bibliografia:

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