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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Nem "fiu-fiu" mais pode??

Estamos afundando em uma mentalidade cada dia mais controladora.
Tudo é feio, tudo é errado, tudo é anti-ético, tudo é criminoso, tudo deve ser punido, banido e dar cadeia. Piadas, comentários, cantadas, brincadeiras, tudo, absolutamente tudo, deve ser analisado de acordo com a nova polícia ideológica.


Se fala muito em liberdade, mas, em nossa história, poucas épocas se teve tão pouca liberdade no Brasil.
Ler os comentários dos jovens estudantes de universidades públicas, influenciados pelo marxismo cultural de forma grotesca, é uma experiência assustadora. Impressiona a arrogância, o posicionamento cerceador, o discurso controlador, a crença de que têm o “direito” de cagar regras sobre a cabeça de todos os seres sobre a face da Terra.

Qualquer indivíduo que ouse dizer um não à ideologia dominante, deve ser achacado, atacado, diminuído, doutrinado e exposto à execração em público.
O neo-feminismo é uma das mais radicais e irracionais dessas correntes.

Dizer a uma mulher que ela é “linda” é uma ofensa terrível. Chamar de “princesa” ou de “boneca” também é ofensa terrível, um “assédio machista” inominável. Dizer “Nossa Senhora” em tom de exclamação também é cantada machista. Assobiar, o famoso “fiu-fiu”, deve ser banido, execrado, atacado e pisoteado para todo sempre pois é um horror.

Se antes a solução para cantadas grosseiras indesejadas era simplesmente desprezar ou xingar, hoje a coisa vai tomando ares policialescos, um discurso seboso de controle no melhor estilo orwelliano de 1984...
Se você ousar dizer que uma mulher vestida de forma mais decente é menos assediada, será crucificado sob gritos de “fascista” e “machista”, mesmo que isso seja apenas a constatação mais banal e óbvia da face da terra.

Vamos refletir...

Existem duas coisas que precisam ser tomadas em consideração. Uma é a construção mental à qual chamamos de “idealização”. Outra é a realidade, ou seja, o complexo ambiente no qual vivemos e nos movimentamos.

No “mundo ideal” as atitudes das pessoas não variam de acordo com o meio em que vivem ou com os estímulos que recebem. Ou seja, uma mulher pode andar pelada pois será ignorada pelos seres etéreos e ascéticos que, tendo controle total sobre seus instintos, simplesmente não a notam.

Já na realidade, ou seja, no mundo complexo feito de pessoas vulgares, as pessoas reagem a estímulos diversos, ou seja, visuais, auditivos, olfativos etc. Isso quer dizer que um belo prato de comida estimula a fome, o cheiro de lixo causa nojo, a visão de água estimula a sede, a visão de pernas, seios e nádegas estimula sexualmente...

Filmes eróticos se baseiam no estímulo visual. Ou você acredita que mulheres e homens cobertos por longas batas, sem grande exposição, podem fazer filmes eróticos? Essa pergunta soa ridícula, mas, infelizmente, vivemos em um mundo onde o óbvio é negado...

Homens e mulheres com fortes referências morais não se sentem bem com a exposição do próprio corpo. Isso se chama recato e modéstia. Qualquer manual introdutório de filosofia moral traz o tema. O recato e a modéstia variam conforme a sociedade e a época, mas, sempre estão ligados ao regramento da sexualidade, algo que nos torna diferentes dos animais irracionais guiados pelo instinto.

A reivindicação chucra das feministas que querem andar semi-nuas e controlar as palavras e os olhares dos outros, parte de um profundo desconhecimento da psique humana, da ignorância completa em temas morais e de uma contradição interna insolúvel, ou seja, usar uma roupa FEITA PARA estimular sexualmente sem que, no entanto, ninguém possa expressar tal estímulo para seus ouvidos sensíveis, castos e pudicos...

Mulheres que invadem templos religiosos com os seios de fora, gritando como surtadas, escrevendo “ei machão, meu orgasmo é uma delícia” no próprio corpo, defendendo o aborto como se o nascituro fosse apenas um “incômodo” a ser despejado no lixo, xingando pessoas nas portas de igrejas e defendendo uma pretensa superioridade feminina, de fato têm pouca autoridade moral para tentar “moralizar” aos outros.

Autor: Mestre Dharmananda

4 comentários:

  1. Uma coisa é uma cantada,
    outra,
    deplorável,
    degradante,
    humilhante,
    que nos deixa em posição de impotência,
    é ouvir um estridente BU-CE-TU-DA
    ou um GOS-TO-SA dito com a boca cheia de baba e vazia de escrúpulos.

    O fiu-fiu não é um simples assovio.
    É pronunciado de um jeito que parece nos despir, nos sugar.
    E, geralmente, o FDP que o solta se esconde.
    Ele sabe que é ofensivo.

    Cantada é bom e eu gosto.
    No pé do ouvido, com classe, feita para mim.
    Que nem aquela do ciclista - não desses de domingo - que me viu segurar a sainha na ponte e disse, quando chegou bem perto: Deixa voar!
    Esse, ganhou um sorriso.

    RESPEITO.
    É sobre isso a lei do fiu fiu.
    :/

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  2. Rídiculo esse texto, claro que foi feito por um homem que não sabe oque é nao poder caminhar na rua EM UM DIA QUENTE de short, sem ser abusada sexualmente por palavras.
    "usar uma roupa FEITA PARA estimular sexualmente sem que, no entanto, ninguém possa expressar tal estímulo para seus ouvidos sensíveis, castos e pudicos..."
    Então toda saia curta e short sao feitos pra provocar? é isso que voce esta dizendo?
    Entao em pleno brasil que se faz 40 graus as vezes, vc sugere que mulheres andem de calça jeans SUANDO?

    Sem mais, machista escroto q usa palavras dificeis pra continuar fazendo fiu-fiu p mulheres que nunca vai pegar.

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    Respostas
    1. Uma saia longa e larga é muito mais refrescante que um shortinho enfiado no rêgo. Mas não adianta dizer isso.
      Shortinhos, mini-blusas etc, foram projetados para expor sensualmente, não para serem refrescantes.

      Torrar a pele no sol não é refrescante.

      Refrescante é estar com a pele protegida e ventilada, como é o caso das roupas árabes, projetadas para isso...

      E não me venha dizer que estou falando de Burca, Burca nem é árabe, mas uma roupa típica do Paquistão e Afeganistão.
      As roupas genuinamente árabes são finíssimas, geralmente de linho e seda. Têm grandes aberturas nas mangas e na parte de baixo, justamente para entrar e sair vento (permitindo a troca de temperatura). Recobrem o corpo todo para proteger a pele dos raios do sol.
      Roupas agarradinhas, com partes expostas não são refrescantes. As partes agarradas impedem a troca de temperatura e as partes expostas ficam ao sol, torrando tudo...

      Então, esse papinho bosta só cola pra trouxa.

      Vista um shortinho agarradinho e saia sem camisa debaixo do sol do meio-dia. Vamos ver o que acontece depois de duas horas? Provavelmente terá que dormir no cabide por uma semana.

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  3. A pessoa tapada lê o texto assim:

    "Quem usa short e saia tá pedindo. Eu gosto de mexer com as mulheres na rua e pra mim, saiu de short merece."

    Quem tem um mínimo de percepção lê assim:

    "Temos que ter consciência das nossas escolhas. Não podemos achar que nossas ações não acarretarão em consequências simplesmente por tais consequências serem erradas."

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